Duas amigas conversando sobre
relacionamentos, baladas e drogas.
“- E
aí tem ido a alguma boate se divertir e tal?
- Até
que não, eu tava indo, mas tava rolando muita droga e tal, e num era coisa leve
não, droga pesada.
- É a
galera vai pra ser divertir e usa tudo; o que precisar pra ter onda as pessoas
usam, mas sabe o que eu tava reparando e pensando esses dias? A maioria das
pessoas que usam drogas são patricinhas, playboys...
- É
menina só coisa braba, usam tudo, e usam muito porque têm dinheiro...
- Tem
uma amiga minha que eu ia com ela direto pra balada, mas depois que ela
terminou o namoro dela, ela ficou mal e começou a usar muita droga, beber
muito, aí eu me afastei, parei de sair com ela.
- Ah,
mas eu não acho que um termino de namoro, morte de familiares, seja desculpa
pra se enfiar nas drogas não, a pessoa usa porque quer, porque tem vontade, não
adianta culpar os acontecimentos da vida não, cada um faz o que quer. “
(Baseado
numa conversa real)
As pessoas têm mania de julgar as outras e
isso todo mundo já sabe, ao falar isso eu já estou fazendo um julgamento, mas a
questão é: Como alguém pode afirmar com tanta convicção que a morte de um ente
querido, ou até mesmo o termino de um namoro que marcou a sua vida não pode
influenciar no seu comportamento, te tornando mais fraco e bem mais vulnerável?
Eu acho sinceramente que nós deveríamos pensar
mais uns nos outros, pensar mais em soluções e formas de ajudar as pessoas antes
de criar um julgamento, uma generalização dos fatos.
É fácil falar que fulano é fraco, falho, é
fácil condenar alguém que errou, até o dia que esse alguém for você, deve ser
muito bom ser perfeito e poder julgar todo mundo, mas perfeito só existe Um e
Ele não julga ninguém, Ele não aponta o dedo, o que Ele faz é dar outra chance
de seguir em frente, outra chance de acertar e mesmo que você nunca tenha
acertado, nunca tenha feito nada de bom, Ele que é perfeito acredita em você e
acredita que se até agora você errou é porque um dia você vai acertar.
Julgar menos e amar mais, essa é a máxima
que todo mundo deveria seguir, clichês como: Mais amor, por favor, são
excelentes, deveríamos praticar isso ao invés de julgar, não podemos julgar
ninguém e julgamos tudo e todos, não sabemos nada sobre nada e agimos como
conhecedores de tudo e donos da verdade.
Cara, esse papo aqui vai além de religião,
além de acreditar ou não em Deus. Estender a mão pro mais fraco, auxiliar o
menos favorecido, ao invés de criticar e apontar os motivos/erros que o fizeram
chegar aquele estágio, você não é nada, você é só mais um a julgar e isso não
terá fim se você não acordar e entender que você é tão errado e falho quanto o
cara que você aponta o dedo e julga pela aparência, pelo passado, pelo vício,
pelas perdas, pelos erros e pelos acertos.
Quanto tempo faz que alguém te pede ajuda,
qualquer tipo de ajuda e você nega mesmo podendo ajudar? Sabe o que é o pior
disso tudo? É que você não ajuda e não diz com sinceridade que simplesmente não
quer ajudar, você nega a ajuda e inventa um motivo pra não ajudar, porque aí
todos vão ver que eu só não ajudei porque estava realmente ocupado com algo
nobre. Você não quer, mas poderia fazer isso, você poderia simplesmente doar um
pouco do seu tempo e ajudar alguém que precisa alguém que pede sua ajuda, mas
você simplesmente mente e prioriza as coisas erradas e quando esse alguém que
você julga mais fraco e mais pecador que você cai você apenas aponta o dedo e
diz: EU TE AVISEI!
Pra fechar vou deixar um trecho da bíblia
que tá em Mateus 11: 28-30
Vinde a mim, todos os que estais
cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei
de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as
vossas almas.
Porque
o meu jugo é suave, meu fardo é leve (E O BARATO É LOCO).
Até semana que vem, galera!!
HEY! HO! LET’S GO!
Tiago de A. Almeida
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