terça-feira, 31 de março de 2015

REFLITA




Uma vida santificada exige um constante exame dos nossos atos e motivos. Mas, ao agirmos deste modo, devemos tomar cuidado com a tendência de nos concentrarmos completamente em nós mesmos, o que é muito fácil de fazer, especialmente quando os valores egocêntricos da cultura invadem a igreja. Na verdade, esta característica auto-indulgente de nossos tempos é o maior motivo pelo qual o assunto da verdadeira santidade é tão negligenciado pelos lideres, professores, escritores e oradores cristãos. Talvez inconscientemente tenhamos colocado em seu lugar uma mensagem secularizada e autocentrada. Pois quando falamos da “vitória” na vida cristã, com exagerada frequência nos referimos à vitória pessoal, como Deus irá derrotar o pecado para nós ( pelo menos aqueles pecados dos quais nós gostaríamos de nos livrar, aqueles quilos a mais, aquele hábito irritante, talvez um temperamento ruim). Isto não somente reflete o egocentrismo, mas uma visão incorreta do pecado.

A vida cristã começa com a obediência, depende da obediência, e resulta em obediência. Nós não podemos escapar. As ordens do nosso comandante são claras.

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama.”

Amar a Deus, realmente amá-lo, significa viver de acordo com os seus mandamentos, não importa quanto isto nos custe.

Da próxima vez que você cantar na igreja, pergunte a si mesmo durante a segunda estrofe: “Por que estou fazendo isto? Por que estou aqui? Por que estou cantando? Por que eu trouxe a minha Bíblia?” 

Examine os seus motivos!

Busque a Deus com motivos puros. Faça boas obras por amar a Deus, e não porque os outros esperam isso.

Tiago Lima