Uma vida santificada exige um constante exame dos nossos atos
e motivos. Mas, ao agirmos deste modo, devemos tomar cuidado com a tendência de
nos concentrarmos completamente em nós mesmos, o que é muito fácil de fazer, especialmente
quando os valores egocêntricos da cultura invadem a igreja. Na verdade, esta característica auto-indulgente de nossos tempos é o maior motivo pelo qual o assunto da
verdadeira santidade é tão negligenciado pelos lideres, professores, escritores
e oradores cristãos. Talvez inconscientemente tenhamos colocado em seu lugar
uma mensagem secularizada e autocentrada. Pois quando falamos da “vitória” na vida cristã, com exagerada frequência
nos referimos à vitória pessoal, como Deus irá derrotar o pecado para nós (
pelo menos aqueles pecados dos quais nós gostaríamos de nos livrar, aqueles
quilos a mais, aquele hábito irritante, talvez um temperamento ruim). Isto não somente
reflete o egocentrismo, mas uma visão incorreta do pecado.
A vida cristã começa com a obediência, depende da obediência,
e resulta em obediência. Nós não podemos escapar. As ordens do nosso comandante
são claras.
“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que
me ama.”
Amar a Deus, realmente amá-lo, significa viver de acordo com
os seus mandamentos, não importa quanto isto nos custe.
Da próxima vez que você cantar na igreja, pergunte a si mesmo
durante a segunda estrofe: “Por que estou fazendo isto? Por que estou aqui? Por
que estou cantando? Por que eu trouxe a minha Bíblia?”
Examine os seus motivos!
Busque a Deus com motivos puros. Faça boas obras por amar a
Deus, e não porque os outros esperam isso.
Tiago Lima
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