quarta-feira, 27 de julho de 2011

Escrito na testa



Eu ia começar esse texto perguntando se você já sentiu medo de alguma coisa. Mas ficaria ridículo, porque todo mundo sente medo de alguma coisa. Todo glóbulo no seu sangue já sentiu medo de alguma coisa, e você com certeza já teve pequenos piripaques, mãos suadas e gastrites por ter medo de alguma coisa. Nothing new!

Mas você já sentiu medo por não saber o que é “essa coisa”? Por não saber como vai ser, como vai acabar a história, como você vai se sentir, como vai se sair ou como vai se portar? Você já fez cara brava pro seu inimigo e mesmo assim viu que não foi convincente o bastante? Isso acontece, quase sempre, com quase todas as pessoas, e você não é a única.

Levando para um lado mais espiritual: você já se sentiu incapaz porque parece que suas armas não foram tão potentes assim? Já sentiu que seu espírito tem os musculos tonificados, sarados, preparados, mas a sua alma é um poetinha tomando uísque e fumando um cigarro com um sonzinho de vitrola ao fundo? Você já sentiu que seu corpo, sua alma e seu espírito, moram em lugares separados?

O espírito tem boas palavras na boca. Tem foco, decisão, opinião e topa todas. Sua alma transita entre ups and downs, picos de alegrias, poças de confusão, e o seu corpo, coitado, leva a surra merecida por tanta loucura. Você já sentiu isso? Desconexo, do avesso, invertido, mexido por dentro? Não há nada tão aflitivo quanto não saber o que vai acontecer. Sofremos porque queremos saber, sofremos porque sabemos que não temos que sofrer, sofremos porque queremos que seja de um jeito mas também sabemos que Deus tem suas maneiras e elas são as melhores, mas aí sofremos de novo, porque se Ele sabe como fazer, por que andamos tão preocupados, caramba? 

A conclusão é unânime: não há nada pior do que não saber o que vem pela frente ou não saber como encarar o que vem pela frente. Não há nada mais chato do que querer saber e ao mesmo tempo querer que Deus faça o que ele quiser. Você para pra pensar e a conclusão é: estamos em guerra interior!

Mas afinal, que briga é essa!?
Somos metade dor, metade militância?
Metade incerteza e outra metade fé?
Somos metade mimimi e outra metade soldados?
Somos domingo tudo lindo e quarta feira uma lameira?
Somos quase bons, quase servos, quase vitoriosos?
Que briga é essa que nos divide e deixa tudo tão estranho?
Nós somos mil coisas em um só dia?
Nós somos uma eterna TPM espiritual?

Não, nós não somos isso. Isso sim é uma briga, com certeza uma briga que todo mundo enfrenta por dentro, mas a boa notícia é que alguém já se viu dividido entre a aflição do que viria e a dor de saber que o que viria seria bem difícil de enfrentar. Um dia alguém sofreu a espera e sofreu a chegada. Um dia alguém sofreu a notícia e enfrentou as consequências dela. Um dia alguém foi metade suor e metade sangue.

Ele estava lá. Jesus estava lá fazendo a oração inevitável, querendo que aquele cálice fosse passado de sua frente. E ao mesmo tempo, ele tinha a certeza mais difícil que teria de engolir: a morte. Ele ia morrer e aquilo era sério demais pra ser ignorado. Nunca existirá um blog ou um escritor capaz de traduzir o que aquela noite significou na vida da melhor pessoa do mundo. Ninguém poderá explicar o que isso significou para o coração de Deus.

Sabe, você não precisa ser a melhor pessoa do mundo, não precisa ter curado milhares de pessoas, mas você precisa saber algumas coisas sobre aquela noite, porque talvez você também esteja transpirando suor e sangue. A combinação de quem sofre e sente dor. A combinação do medo e do desgaste. A combinação entre o físico e o emocional. Talvez o cansaço que não passa e a ferida que não estanca. Talvez o esforço e o sentimento, a tentativa e a mágoa. Eu não sei o que significa o seu sangue e o seu suor, mas eu sei que quando esses dois elementos escorreram numa noite solitária, até o próprio Deus fez uma oração pedindo ajuda.

Quando o seu suor e o seu sangue escorrem numa noite solitária, coisas importantes acontecem depois.
A minha boa notícia pra você, é tão especial que eu escrevo isso com o maior cuidado, e eu nem tô batendo nas teclas com força, na esperança de que você leia as próximas linhas com a delicadeza de um alívio depois do stress, torcendo pra que você beije cada palavra abaixo:

Aquele suor e aquele sangue, que escorreram da testa dele, precisavam tocar o chão. Precisavam porque nenhum pedaço do planeta Terra havia sentido o gosto daquele suor e daquele sangue. Nada, nenhum ser vivo, vegetal, sei lá o que, havia tido contato com aquele suor e aquele sangue. 
O mundo conhecia, desde então, o suor de homens que trabalhavam por dinheiro e status, e o sangue de soldados que morriam por orgulho e vingança. O mundo conhecia desde então, o suor de pessoas que transpiravam por inveja, prazeres, vaidades e trabalhos vãos. O mundo só conhecia desde então, o sangue dos crimes, das mortes baratas, das maldades e dos golpes mesquinhos. E é por isso que aquele suor e aquele sangue precisavam tanto tocar o chão. É como se o chão pedisse esse batismo de coragem, novidade. Como se a terra, ou a Terra, sentissem essa sede.

Ok, mas isso tem a ver com a sua noite difícil?

Claro que tem a ver! Porque Jesus abriu um caminho onde o suor e o sangue se transformam em coisas inexplicáveis. Tem a ver porque ele fez de uma noite solitária o início da história de muitos. Talvez você pense: “lindo! só que eu tô sofrendo porque eu tenho conta pra pagar, estou sofrendo porque minha família é um saco”, e mesmo assim eu vou te falar: você não precisa que um novo caminho se abra para essas situações? Essa noite, esse chão que você pisa, esse cenário não precisa beber alguma coisa diferente?

O suor e o sangue de Jesus pingaram na terra. E o caminho depois disso foi completamente inusitado, verdadeiro, improvável e incrivelmente chocante. Ele caminhou para uma cruz e morreu nela, para que você não precisasse morrer de solidão, de desgosto ou de amargura. Ele caminhou para uma cruz e foi pregado nela para que você não precisasse ficar preso em julgamentos, idéias, pedradas, cuspidas e vícios. Ele caminhou para uma cruz e ficou nu, para que você não precisasse ser exposto como uma distração para a maldade. Ele foi parar num madeiro para que você não precisasse sentir o peso do mundo literalmente nas suas costas. O suor de Jesus se transformou em sangue porque todo esforço que você deposita na sua vida hoje, nessa noite, precisaria, mais cedo ou mais tarde, ter uma referência de alguém que foi até o fim. Alguém que foi até o sangue, literalmente.

Jesus sabe como você se sente. Ele já suou tristeza por não poder mudar os fatos, e ele já sangrou aflição ao encarar o inevitável. Sabe, Jesus morreu mas ressuscitou também, e por causa disso tudo é possível. Mesmo que você não acredite, as gotas já molharam o chão.

Você já viu uma criança que acaba de nascer? Ela ali chorando, esperneando, berrando e ainda assim, tantas novidades, tanta esperança, tantos planos! O que ela sente? Ela sente na pele, o suor e o sangue. A combinação perfeita, a prova de que um novo caminho começa.

Prepare-se para começar de novo. A noite vai clarear, cedo ou tarde você vai precisar se levantar. Prepare-se para o caminho. O chão foi limpo por um líquido infalível.


segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ser Chique



Nunca o termo “chique” foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.

A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas.

Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas.

Muito mais que um belo carro Italiano.
O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.

Chique mesmo é quem fala baixo.

Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.

Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.

Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.

É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.

Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.

É lembrar-se do aniversário dos amigos.

Chique mesmo é não se exceder jamais!

Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.

Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.

É “desligar o radar”, o telefone, quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.

Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.

Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!

Chique do chique é não se iludir com “trocentas” plásticas do físico… quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância, ateísmo… falsidade.

Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo.

Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não

aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.

Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!

Porque, no final das contas, chique mesmo é Crer em Deus!

Investir em conhecimento pode nos tornar sábios… mas, Amor e Fé nos tornam humanos!


Glória Kalil



quarta-feira, 20 de julho de 2011

O talento de jogar fora


O ser humano sabe fazer muita coisa bem, sabe poluir, sabe mentir, sabe trair ao outro e a si mesmo faz tão bem que hoje falar que alguém é honesto é algo admirável, ter um dia do ano pra todo mundo andar de bicicleta é lindo. Quer dizer que é bonito deixar de fazer um dia aquilo que devia ser sua rotina, não que você deva andar de bicicleta, não necessariamente, mas não poluir, e a honestidade devia ser o mínimo, se colocamos este atributo como o maximo jamais teremos desenvolvimento. 

Olhando para as referencias que temos vejo como o mundo esta, e isso me deixa indignado, eu tenho medo de verdade de ter filhos e eles crescerem jogando fazenda feliz no orkut e quando crescerem algum deles me diga que quer ser um BBB.
 
Dentre todos esses “talentos” do ser humano existe um que realmente me impressiona;
O talento de jogar fora, fazemos isso com tanta facilidade e tão naturalmente que não nos importamos com o que ou com quem, só não queremos mais em nossas vidas, e jogamos fora.
 
Jogamos fora pessoas, da mesma forma que fazemos com lixo, e mal sabemos que eram essas pessoas que trariam as maiores felicidades para nossa vida, afinal a pérola vem dentro de uma ostra e que diamante que nunca foi uma pedra grosseira, mas quem se importa e se da o trabalho de abrir a ostra ou lapidar a pedra, simplesmente jogamos fora pra achar pessoas que aparentemente são diamantes e pérolas, que nos iludirão e machucarão, pois por não dar trabalho e serem aparentemente perfeitas escolhemos manter perto de nós as maldições e jogarmos fora as bênçãos.
 
Dale ser humano, me impressiona ver a naturalidade e a proporção que isso acontece.
 
Esquecemos que o tempo não volta, e que marcas não se apagam.
 
Nós ate perdoamos,mas jamais esqueceremos, e isso não é errado, pois não temos essa capacidade.
Quem é que sabe lidar com cacos, quando um vidro se quebra é difícil de mexer e talvez se corte ao tentar monta-lo outra vez. O ontem passou o amanha é incerto e o hoje é presente.
 
Sustentabilidade nos relacionamentos, nunca jogue nada nem ninguém fora, ninguém é bom demais pra ser perfeito e ruim demais pra não servir pra você, se for jogar algo fora que seja a perfeição, pois essa não existe e se acha que alguém não pode te fazer o bem que queria não o jogue fora, mas com carinho e amor o mantenha e quem sabe ate tenha que suporta-lo, mas isso faz parte do processo de reciclagem, aquilo que considerava lixo pode se transformar no seu bem mais precioso.
 
E cuidado não estamos falando de coisas mas de pessoas, de verdade e tudo que fazemos hoje vamos colher amanha, suas atitudes são sementes plantadas no terreno do hoje e amanha florescerão e te trarão alegria ou choro, cada atitude ativa uma conseqüência que demora ou não,mas vem.
 
 

terça-feira, 19 de julho de 2011

Jugo Desigual

Hoje quero deixar um texto que encontrei na net muito interessante, fala sobre vida sentimental, fica ai o conselho para todos nós.


Muito se fala sobre jogo desigual, mas, para entendermos o seu verdadeiro significado nas relações interpessoais, faz-se necessário compreender o real sentido das palavras. O dicionário da língua portuguesa Larouse Cultural descreve jugo como “canga com que se juntam os animais para puxar o arado ou o carro; opressão, sujeição”. Já a palavra desigual significa “irregular, não uniforme, injusto, volúvel, desproporcional”.
Entendendo o sentido das palavras, fica mais fácil compreender o cuidado do apóstolo Paulo quando recomendou: “Não vos ponhais em jugo desigual”, 2 Coríntios 6.14. Imaginemos um agricultor que deseja arar o seu terreno para, em tempo hábil, fazer o plantio da terra. Se colocar sob um mesmo jugo um boi, que é lento, com um jumento, que é rápido, certamente a desproporcionalidade o impedirá de alcançar o seu objetivo. 

Apesar do termo “jugo desigual” poder referir-se às diversas formas de alianças entre pessoas, desejamos nos ater tão somente nos relacionamentos conjugais, considerando o período da escolha, de namoro até à convivência no cotidiano como casados. 

Há quem veja, por exemplo, a incidência de jugo desigual nas desigualdades físicas como estatura, grupo etário, estética ou etnia. É bem verdade que tais aspectos podem, muitas vezes, acarretar determinados transtornos no relacionamento. E isso é ocasionado pela herança cultural que cada um recebe no âmbito familiar. Normalmente tendemos a passar adiante nossa história de vida. Tal atitude pode ter repercussões negativas na condução do novo lar. Se, por exemplo, aprendemos que a cor da pele ou diferença de idade é fator negativo e, ainda assim, nos envolvemos num relacionamento sem considerar o nosso aprendizado, podemos perder a aceitação familiar e colhermos frutos da indiferença e, às vezes, até da inimizade. 

Contudo, não significa dizer que um casal, mesmo possuindo alguma das diferenças citadas, não tenha a chance de ser feliz. Se estivessem dispostos a relevar eventuais críticas ou rejeições, assumindo conscientemente a escolha, poderão sim encontrar o caminho da realização e da felicidade. Afinal, o namoro e o casamento proporcionam a rica oportunidade de diálogo, conhecimento e confronto com valores e práticas muitas vezes equivocadas levando-nos a vivenciar experiências novas e a construir novos conceitos e paradigmas. Ademais, teologicamente falando, jamais podemos afirmar que a advertência do apóstolo Paulo, acerca do jugo desigual, tenha qualquer relação com a questão da aparência física. 

Analisando as diferenças
Outro aspecto apontado como incurso no jugo desigual é a diferença cultural. Alguns alegam que um casal que não possui o mesmo nível social ou profissional pode ter limitações para ver o mundo sob um mesmo prisma, o que fatalmente acarretaria muitas dificuldades para alcançar ideais comuns. 
De fato, não são poucos os casais que, submetidos a esta situação, reclamam da dificuldade de diálogo porque o cônjuge é simplesmente incapaz de acompanhar um raciocínio lógico em decorrência da limitação de conhecimentos ou das diferenças culturais. 

Quando chegam a esse nível, tais relacionamentos normalmente culminam em isolamento, esfriamento e provável separação. Entretanto, se analisarmos por outro ângulo, existe casais que se conheceram vivenciando estas diferenças e insistiram em levar adiante o relacionamento e conseguiram construir uma convivência saudável e respeitosa. Muitos cônjuges conseguiram até a superação das próprias deficiências educacionais e culturais ao serem desafiados pela necessidade de corresponder e atender às expectativas e exigências do outro. Portanto, não é correto afirmar que o relacionamento conjugal entre pessoas de diferentes níveis sociais seja condenável do ponto de vista bíblico. 

Existe ainda um outro fator que pode ser considerado altamente significativo para o sucesso do relacionamento. Trata-se das desigualdades comportamentais. O comportamento é fruto da imagem que fazemos de nós mesmos e que foi formada a partir daquilo que disseram que somos e moldada pelo meio em que vivemos. Abdicar deste autoconhecimento, mesmo para atender às demandas da outra parte envolvida no relacionamento, é uma missão quase impossível. Muitos casamentos fracassam porque os interessados esperam encontrar, no outro, respostas que venham satisfazer apenas às suas necessidades pessoais como encontrar alguém que seja capaz de amar, de compreender as indisposições diante dos desafios da vida, de respeitar os ideais e ajudar a tomar decisões, de admirar os dotes físicos e atender as necessidades sexuais, de tirar as amarras que prendem a antigas imposições da família, de realçar a importância perante outros… Enfim suprir todas as carências e vazios existentes no ser. 

Indubitavelmente muitos destes motivos estarão presentes na vida de uma pessoa que está em busca da consolidação de um relacionamento, mas tentar alcançar satisfação pessoal sem uma contrapartida é sinônimo de egoísmo e, certamente, não promoverá a realização mútua. Se uma das partes manifesta este perfil egoístico é necessário tomar muito cuidado! (...) 

Desigualdade espiritual
 
Além dos fatores já mencionados, cremos que a maior ênfase deve ser dada à desigualdade espiritual, ou seja, a que se refere à escolha do cônjuge que não comunga da mesma fé, ou que não tenha o mesmo nível de compromisso com Deus. Nem é preciso dizer que em um lar onde os dois caminham em direções opostas, ou em ritmos diferentes, as conseqüências são desastrosas. 

Escolher uma pessoa que compartilha das mesmas crenças e sonhos é fundamental para a construção de um bom casamento. É necessário observar os princípios que servirão de base para uma relação duradoura: buscar no parceiro a mesma disposição para servir a Deus, orando com freqüência tanto a sós como em conjunto; ter um claro entendimento dos ensinamentos bíblicos e de como devem se comportar ao longo do namoro, noivado e casamento; ter a consciência de que a sincera amizade, fundamentada no genuíno amor cristão, é indispensável para um casamento equilibrado, já que ela vem embasada nos princípios bíblicos de que não devemos julgar para não sermos julgados e de que devemos considerar o outro como parte do Corpo e Cristo e, portanto, merecedor do nosso apreço e respeito. É verdade que apenas o fato de os dois serem cristãos não é garantia plena de um matrimônio feliz, mas aliado a outros requisitos também indispensáveis, aumenta significativamente a probabilidade de sucesso. 

Se, ao ler este artigo, você chegar à conclusão de que o seu namoro não está de acordo com o propósito de Deus, não tenha dúvidas tome as medidas necessárias para não permitir que o seu futuro seja comprometido por uma dedicação da qual venha a se arrepender amargamente. E se concluir que o seu casamento não foi feito segundo o modelo divino, ou se, ao longo da estrada vocês deixaram de considerar a importância de uma aliança com o Criador, não se deixe abater. Busque em Deus a resposta única para o redirecionamento ou restauração do seu casamento. Fazer a coisa certa pode requerer um sacrifício maior, mas os resultados são muito mais gratificantes. Além disso, você pode contar que Deus estará sempre ao seu lado, dando estratégias para que você desfrute de um lar feliz e faça parte do mais arrojado e bem elaborado projeto feito pelo próprio Criador: A família – feliz e abençoada! 

 
 Por, Zenilda Pacheco (psicóloga clínica)




segunda-feira, 18 de julho de 2011

Velocidade do Flash



O grande dia chegou. Eles estão no altar. Tudo corre na mais perfeita harmonia. Os convidados e padrinhos estão presentes, a igreja ornamentada para a ocasião e os fotógrafos e câmeras a postos, tudo para garantir o sucesso da celebridade. Nada pode ser perdido. Afinal, acontecimento como esse, só uma vez na vida. Pelo menos até que a morte os separe. Tudo corre como o esperado. Após os cumprimentos, os “pombinhos” se retiram para o “ninho”, e nada deve perturbá-los.

Até aí nada demais. Desde que iniciaram o relacionamento até se encontrarem no altar, tudo correu na mais perfeita paz. Pelo menos para eles. Afinal, estão apaixonados. Desde que se viram, num piscar de olhos, tudo mudou de repente. Seus olhos brilharam e o coração disparou. Seria “amor a primeira vista?” Não importa. Agora, só o tempo os separa do altar. Amando como estão, o importante é encurtar distâncias. Acreditam que nem mesmo podem separá-los.

Contudo, justamente o tempo que parecia ser um grande aliado seus, acaba se tornando seu pior rival. O ninho dos pombinhos, agora, já não parece ser aquele lugar aconchegante, o melhor para se viver. Aos poucos, começa a se desfazer. O relacionamento, da mesma forma que se iniciou, começa a terminar: de maneira rápida, na mesma velocidade do flash da câmera fotográfica que, tempos atrás registrara o enlace matrimonial do casal. Agora só são (amargas) lembranças. O que aconteceu? E por quê?

Atualmente, o período entre namoro, noivado e casamento tem se encurtado, ou seja, em menos de um ano ou em apenas alguns meses, muitas pessoas estão se casando rapidamente dizendo amar profundamente o cônjuge. Por que isso acontece? Segundo Jairo Gonçalves, psicopedagogo e pastor, explica: “Em matéria de comunicação e realização pessoal, vivemos um século da rapidez. Vivemos um tempo ‘neurótico’, onde tudo se processa de maneira veloz, assim como a internet.” Jairo ainda explica o fenômeno. “Outro fator que coopera para que os relacionamentos aconteçam rapidamente é o fator ‘amor à primeira vista’ e o fator ‘descartável’, ou seja, se não der certo, separa”.

Recentemente a revista Veja publicou uma matéria com o seguinte título: “Esse casal viverá feliz... por dez anos” (edição 1.759, de 10 de julho de 2002). Na mesma, a americana Pamela Paul, demógrafa, especializada em lidar com estatísticas, analisou em seu livro The Starter Marriage and the Future of Matrimony (O Primeiro Casamento e o Futuro do Matrimônio), o motivo porque muitos jovens cada vez mais vêem se interessando pelo casamento, e, conseqüentemente, casando-se mais rápido. O mais citado pela autora em sua obra é o medo de ficar só. Segundo o livro “esse sentimento faz com que a decisão seja tomada de forma apressada.” Outro motivo seria o “desejo de construir a dois um lar que funcione como porto seguro num mundo cada vez mais cheio de incertezas.” Na reportagem a Veja a autora ainda destacou mais um ponto: "Boa parte das pessoas acabou contando que se casou porque viu os outros a sua volta se casarem", conta.

Amor ou paixão?

Segundo outras autoridades acostumadas a lidar com a situação, há outras razões porque cada vez mais os casamentos têm sido fulgazes, e evaporado rapidamente. Uma delas é a dicotomia amor e paixão. Embora há quem acredite que as duas coisas são uma só, outros defendem uma opinião contrária, e vêem aí uma das razões do problema. “As pessoas acham que estão amando quando, na realidade, estão é sentindo forte atração física por alguém. Este é o motivo pelo qual encontramos muitas mães solteiras e muitos casamentos infelizes, pois foram motivados pela paixão e não pelo amor”, comenta Ciro Eustáquio. Ciro é pastor, coordenador do Ministério Edificando um Novo Lar e o responsável pelo Curso de Noivos, na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte. Ele ainda está a frente do trabalho da Corte e acompanha os solteiros adultos.

Outro motivo apontado por Ciro em relação à brevidade dos casamentos hoje é a motivação, muitas vezes errada. Ele esclarece: “Um dos principais motivos pelos quais algumas jovens se submetem a um casamento ‘relâmpago’ é o desejo de saírem logo de casa, a fim de se verem livres dos seus pais ou de alguma situação que lhe incomoda. Outro fator é a vontade desenfreada por um relacionamento sexual. Assim, o casal inicia um relacionamento avançado e acaba encontrando dificuldades para manter a pureza, tomando assim a iniciativa de abreviar o tempo para o casamento.” Ele ainda acrescenta: “Todos os casais que se casaram com a motivação errada colheram terríveis conseqüências deste ato, e muitos deles não conseguiram manter o seu casamento estruturado.”

A Igreja na questão

A questão da rapidez com que muitos hoje têm assumido um relacionamento não é preocupação apenas de autoridades para-eclesiásticas, mas também autoridades que procuram nortear as pessoas quanto a sua conduta moral, como a Igreja Evangélica. Jairo Gonçalves avalia a questão da seguinte forma: “A Igreja, como instituição teológica, se opõe oficialmente contra toda e qualquer ‘corrida do ouro’. Entretanto, os seus membros se deixam influenciar pelos usos e costumes desse presente século mau”, afirma. O pastor Ciro também opina. “Entendemos que o casal precisa de tempo para desenvolver um relacionamento de amizade. Daí poderá conhecer melhor um ao outro, os familiares, e ter convicção de que realmente deseja assumir um compromisso de casamento.” Ele ainda diz: “Apesar de não existir um tempo ideal até que seja realizado o casamento, podemos dizer que este período deve ser suficiente para que haja conhecimento mútuo, onde o casal vai saber das manias de cada um, das perspectivas de vida, dos alvos propostos, enfim ter certeza de que poderá dar este passo de forma segura. Em princípio poderíamos dizer que o período de pelo menos dois anos é suficiente, dependendo da idade do casal. Se forem muito novos, provavelmente deverão esperar um pouco mais, até que haja estabilidade emocional, financeira e até sentimental.”

Opiniões e preocupações à parte, há quem acredite não haver problema nenhum em se assumir um relacionamento, digamos, vapt-vupt, pois acham que o importante não é a temporalidade, mas a intensidade e a qualidade. É o caso da cabeleireira Flávia Biagini Svizzero, que namorou, noivou e casou em nove meses. “É claro que casamentos assim é uma via de mão dupla, ou seja, há dois lados. No meu caso e de meu esposo, nós já estávamos bem maduros. Eu tinha 25 e ele 24. Foi bom, pois não tivemos desgaste no período de namoro, e ficou mais fácil manter o nosso relacionamento na presença de Deus.” Ela, porém, adverte: “Sugiro que as pessoas pensem bastante. Isso é bem pessoal, vai de pessoa para pessoa. Existem aqueles que necessitam realmente de tempo, outros não.” Porém, existem aqueles que são mais cautelosos hoje e afirmam jamais assumirem um novo relacionamento sem antes esperar não só o momento e a hora ideal, como também ter a certeza de que vale a pena e de que Deus está no centro da situação. É o caso de A. M. F., que ao dar o seu depoimento, pediu para não ser identificada, temendo represália por parte do ex-marido. Ela conta: “Por um lado, reconheço que tive culpa pelo fracasso de meu casamento, pois Deus mostrou-me várias vezes que não era da Sua vontade. Pastores alertaram-me sobre o nosso relacionamento. Mesmo assim, namoramos, noivamos e casamos em 11 meses. O nosso casamento durou quase três anos. O meu ex-marido pressionava-me para casarmos logo e eu fui nessa onda. Ouvi dizer em uma pregação uma vez que “tudo que é feito sob pressão não dá certo”. Porém, era convertida há pouco tempo, e desde que larguei as coisas do mundo, almejava ter uma família, ter filhos... Porém, fui como muita sede ao pote. Depois de casarmos, ele piorou consideravelmente. As nossas brigas e as ofensas dele me magoaram muito. Hoje, sem dúvida, tenho muito mais sabedoria e discernimento.” Ela também aconselha: “Precisamos aprender a obedecer.”

Conselho e canja de galinha...

Se conselho e canja de galinha não faz mal, numa situação como essa, qualquer palavra de orientação por parte de quem está acostumado a lidar com assunto é bem vinda. Veja o que diz pastor Jairo: “Paulo diz que se alguém não consegue conter seu impulso sexual (abrasar-se), é melhor casar. Eu, porém, digo que melhor do que casar para apagar o fogo, é tomar uma ducha disciplinar diária da perfeita vontade de Deus e de Seus santos propósitos para um matrimônio com honra e um leito sem mácula.” Cabe aqui também as palavras do sábio Salomão contidas em seus provérbios, onde ele diz: “Os planos do diligente conduzem à abundância; mas todo precipitado apressa-se para a penúria.” (Pr 21:5.)


Ana Paula Costa
redacao@lagoinha.com 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

2 anos de Projeto Defunto





Bom, parecia que nada iria acontecer, mas aconteceu. 2 anos de Projeto Defunto. Gloria a Deus!!

Achei que só duraria 1 ano ou até menos. Mas até aqui o Senhor tem nos ajudado.

Como é bom estar aqui e compartilhar com todos vocês mais um ano de vida. 

Eu mudei e tenho mudado muito com o Projeto Defunto. Ganhei muitos amigos. Formamos obreiros aprovados na nossa igreja e uma equipe abençoada por Deus.

Toda quarta-feira é uma vitoria, uma conquista, uma guerra, um conforto, um desconforto, um carinho, um sermão... e assim vamos... Nos ganhando pra Jesus!!

 Compartilhamos os mais diversos sentimentos, os mais loucos sonhos.

Foram tantos sorrisos e tantas lágrimas, de alegria na verdade, mas muitas lágrimas, tantos posts, de tanta gente boa que conhecemos no decorrer da nossa caminhada.

Agradecer a Danny e o David, os novos colunistas que me ajudam tanto postando aqui com seus sentimentos e verdades, nos alimentando através de suas experiências com o Espírito Santo. MUITO ObrigadoO!!!AMO VCS!

Quero agradecer a todos do projeto, a todos vocês de perto e de tão longe, do Brasil e fora do Brasil, a você que ora pela gente, a você que entra no blog e comenta e troca experiências vividas através  do Projeto. 

Mas também não posso deixar de agradecer aos meus amigos que chegam cedo toda quarta-feira para dar o seu melhor nas reuniões, a vcs que às vezes cheio de problemas em casa ainda assim continuam dando as suas vidas em amor ao próximo, a vcs, Verdadeiros  defuntos do Senhor. MUITO Obrigado.

Fazemos tudo o que fazemos, não por obrigação nem por imposição, fazemos porque amamos o próximo, porque queremos estar perto, porque nos importamos com os outros, nos importamos com aquele cara que está lá na rua precisando de um ombro amigo, de um abraço apertado, nos preocupamos com aquele jovem que quer “curtir” a vida de uma forma completamente errada, nos preocupamos com aquela mulher que não vê esperança em mais nada, nos preocupamos com aquela criança que esta crescendo num lar tão desestruturado. Não temos a pretensão de mudar o mundo sozinhos, mas queremos que o mundo se transforme, por isso fazemos o que fazemos.

Não, não somos as melhores pessoas do mundo, nem temos esta pretensão. Não, não somos “super-crentes”, “super-religiosos” ou “super-supers”, somos pessoas normais que querem fazer a diferença usando a grande arma chamada AMOR.

A você que sempre nos acompanha e que faz parte de forma direta ou indireta, MUITO OBRIGADO! Você é parte fundamental da nossa vida, da nossa trajetória, da nossa história!

Obrigado Deus! Obrigado Pai ! 

Continue nos usando Senhor.

Defunto Galera!!! Até o fim!!!

AME GERAL!!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Lágrima



Se eu morrer antes de você, faça-me um favor. Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado.

Se não quiser chorar, não chore. Se não conseguir chorar, não se preocupe.Se tiver vontade de rir, ria. 

Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão. Se me elogiarem demais, corrija o exagero. Se me criticarem demais, defenda-me. Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam. 

Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo. Se falarem mais de mim do que de Jesus Cristo, chame a atenção deles.

Se sentir saudade e quiser falar comigo, fale com Jesus e eu ouvirei. Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver.

E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase : ‘ Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus !’ Aí, então derrame uma lágrima. Eu não estarei presente para enxuga-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar.

E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu. Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus. Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele. E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele. Você acredita nessas coisas ? Sim??? Então ore para que nós dois vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito. 

Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo.

Eu não vou estranhar o céu . . . 

Sabe porque ? Porque… Ser seu amigo já é um pedaço dele!


Vinícius de Moraes

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O Tempo


Momentos bons são aqueles que demoram a chegar e passam rápidos e por mais rápidos que sejam são eternos.

Momentos que o tempo nunca mais me permitiu ver e o maximo que pude fazer foi congela-lo num papel.
Tempo que anda devagar quando espero e rápido quando encontro, tempo que limita e ao mesmo tempo me empurra.

O tempo me revelou segredos e me tirou prazeres, me deu forças pra lutar e me tirou forças de viver.

O tempo tirou de minhas mãos coisas e do meu lado pessoas, me fez esperar e me trouxe de volta, mas sempre que tira traz melhor, talvez por que também tenha levado meus anos de vida e me trazido experiência.

Quem sou eu no tempo se não mas uma folha de papel que serei amassada, mas um grão de areia que serei levado, quantas mãos envelhecidas já estiveram esticadas, assim como uma folha de papel que é amassada.

O tempo leva o que há de superficial da vida e é por isso que morremos, e a única coisa que deixamos de valor fica, o amor.

Não se queixe dos dias levados, aprenda com isso que não se deve ficar ansioso com o dia de amanha, pois este passará tão rápido quanto hoje.

Os dias não se transformam em horas, as horas também não viram segundos, mas cada tempo é consumido por um tempo maior que ele até que não reste mais tempo, até que o tempo acabe.

O que é a vida se não uma breve brisa, um flash, um episódio da história, uma pagina de um livro, um segundo de um dia.

Eu posso acreditar que existe algo além que me faça viver os dias de maneira que saiba que a vida só começa quando a mesma acabar, e que daqui nada vou levar.

Eu acredito !



Davi F.M
@davifarizel

terça-feira, 12 de julho de 2011

Sodoma e Gomorra


Esses dias atrás em minha igreja na reunião dos jovens falamos sobre um assunto bem atual, e o papo foi tão produtivo que acabamos falando sobre várias coisas o que me motivou a escrever este post. Atualmente vivemos em uma realidade que se anlisarmos com nosso olhar cristão ficaremos espantados, podemos pontuar tantas coisas que nossa sociedade tem vivido que fogem totalmente daquilo que diz respeito aos ensinamentos de Cristo. 

Sabemos que JEsus Cristo está voltando, os sinais são claros, o diabo o adversário direto de Deus e do seu povo já sabe que está condenado e sabe muito bem onde passará por toda eternidade, ou seja, seu tempo está curto…

“Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” Mateus 25.41
 
Por isso, tem jogado com todas as peças possíveis de serem usadas, todas as estratégias e formas pelas quais possa destruir tudo o que foi criado por Deus, tudo o que pode ser oportunidades do homem conseguir enxergar e entender sobre a mensagem de Deus. Como também tem procurado enfraquecer os cristãos com toda as tentações, ofertas e distrações que possa oferecer. 

“Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” II Coríntios 4.4
 
“Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo” II Coríntios 11.3

O diabo tem procurado envolver os homens e a sociedade em conceitos, ideologias, valores e distrações tão distantes da vida que um dia Deus projetou para que o homem tivesse fazendo com que não haja brechas e argumentos para se falar, pensar ou discutir sobre uma vida melhor em Deus. A imoralidade de ontem é a moralidade de hoje, os ensinos tão cultivados de valores individuais e familiares que sustentavam a sociedade  já não fazem mais sentido hoje, você pode ser ridicularizado por não se enquadrar nos novos padrões de liberdade, e pode até correr o risco de ser tachado de preconceituoso, antiquado por defender valores que antes eram considerados tão saudável para nossa vida. A vida para os Filhos de Deus tem ficado cada vez mais estreita e com muitos desafios, estamos começando a pensar o que seria Sodoma e Gomorra e como Deus chegou ao ponto de dizer…basta!

A mídia vômita o que quer, e tem sido um veículo poderoso para ditar esse novo estilo de vida que fere muitos princípios deixados por Deus. Hoje o ser humano é reconhecido pelo seu ter, mas também hoje cada vez mais fica difícil consquistar esse ter, cada vez mais as pessoas em nome de uma vida “confortável financeiramente” e para conseguir comprar tudo o que é oferecido com tantas novas tecnologias, moda, conforto em todo sentido é necessário trabalhar, trabalhar e trabalhar ocasionando um abandonado ao cultivo de relacionamentos familiares e de uma vida saudável…qual é o mal do século? A depressão, o stress…e por que será?

As distrações que o mundo oferece são tantas, e o tempo é tão excasso e curto que pouco se prioriza ou quase não há tempo para pensar em sua vida espiritual, sobre a necessidade de cuidar do seu espírito, da necessidade de Deus…Podem dizer: a sociedade evolui, tem avançando para um novo futuro, mas tem avançado para que caminho? Será que está realidade não tem um significado/propósito embutido? 

Lembram da história de Marta e Maria? Pois é..Maria escolheu a melhor parte! E é exatamente que como Filhos de Deus somos chamados a fazer.  Escolher a vida segundo os padrões que Deus nos deixou, escolher a simplicidade da vida, os melhores valores a ser priorizados.

“E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou Jesus numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa; E tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. Marta, porém andava distraída em muitos serviços; e, aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude. E respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária;E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.” Lucas 10.38-42
 
Gosto muito de um versículo que o Pr. José Antonio sempre dizia, e falamos dele no estudo dos jovens: “Deus nos fez simples e direitos, mas nós complicamos tudo” (Eclesiastes 7.29 – Tradução Linguagem de Hoje)
Fique anteto e escolhe os caminhos do Senhos, são simples e traz o melhor benefício a vida, não se deixe enganar…

”…para que não sejamos vencidos por Satanás; porque não ignoramos os seus ardis. II Corintios 2.10-11
 
 
Grande Abraço 

Danny Elias

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Vitor Sampaio

Olá Pessoal, hj vou deixar um depoimento do meu amigo Vitor Sampaio. Achei impactante!!








































Lucas 15.21-24;

"E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se."

A paz do Senhor varões e varoas do blog, me chamo Vitor, tenho 31 anos, sou modelo e atualmente estou morando na Itália.Consegui vencer minha vida que é bem reservada, Cristo tocou no meu coração e espero que meu testemunho edifique e amadureça alguns irmãos. 

Fui criado numa família com pais cristãos, de classe social alta, uma boa educação, onde jamais me faltou nada e Jesus Cristo estava a frente de tudo. A vida que qualquer moleque gostaria de ter, presentes, viagens pra fora, mimo como só um filho único tem, pai ausente pra manter o nível social sempre alto e mãe e avós apertando as bochechas. Criado em banco de igreja, aluno de escolinha bíblica, criado na casa do Senhor, seguidor da Palavra desde moleque como qualquer um(a) criado dentro de uma congregação.

Meu pai advogado e minha mãe médica, meu pai focado em dinheiro e minha mãe focada em ONGs e mudar o mundo, cresci dividindo meus melhores brinquedos por uns que as vezes eu nem sabia identificar de tão surrados.  Seguir Jesus Cristo sempre foi minha paixão desde moleque, e imagina uma mãe profetizando 24 horas que seu filho fosse pastor? Sim a minha :P

Anos se passaram, a gente cresce, a adolescência vai passando, as responsabilidades vão chegando, idéias amadurecendo na cabeça, onde se começa a conhecer o mundo, as famosas coisas do mundo, onde tudo que é errado parece que quer te puxar desesperadamente e abandonar tudo de bom que você buscou a vida toda. Pra quem cresceu na igreja sabe bem o que é esse desejo por conhecer esse lado, mas fui fiel sempre, amadureci, soube entender o que Deus queria para minha vida. Conheci minha primeira namorada com 15 anos, cristã, de boa família e firme na palavra assim como eu. Noivamos 1 ano depois, comecei a trabalhar com meu pai, juntar minha grana pra pensar em constituir minha família assim como o planejado. Surgiram algumas oportunidades de trabalhar como modelo, uma coisa bem rentável, então as oportunidades foram aumentando e decidi me focar nessa área e conquistar as minhas coisas. 

Uma tarde como todas as outras, recebi uma ligação na minha casa sendo informado que num acidente de carro, minha noiva tinha falecido. Perdi um pouco o foco no Senhor e comecei a questioná-lo, a paixão diminuiu e passei a não ser tão fiel a Palavra como um discípulo deve ser. Alguns meses se passaram, me recuperei da minha perda e pedi perdão ao Senhor por todos os questionamentos e pecados que tinha cometido. 

Já com meus 17 anos, em outro final de tarde, esperando minha mãe me buscar no judô, fui pra casa com um amigo porque minha mãe pela primeira vez não apareceu pra me buscar, e recebo a notícia elo meu pai que minha mãe não estava pra me buscar porque não conseguiu chegar até lá. Um carro com 2 moleques alcoolizados bateu em alta velocidade no carro dela, eles sofreram alguns ferimentos, mas minha mãe não agüentou chegar até o hospital. Por conta disso, meu pai e eu passamos a brigar diariamente e ambos nos desviamos do Senhor, os questionamentos aumentaram, as cobranças, a desobediência. Sai de casa, e decidi viver a vida por conta própria e meu pai fez o mesmo, desde então nunca mais nos falamos. A família que um dia foi perfeita, se desmoronou, nosso foco não era mais Cristo e sim a vingança, amargura, a raiva, a mágoa a saudade e o rancor. Com a vida não mais focada em Cristo, todos os vícios e desejos da carne foram experimentados,  comecei a viajar pra fora do Brasil, conhecer coisas e pessoas novas, matei todos os meus desejos da carne, sexo, bebidas, drogas e muitos outros. 

Quando minha consciência batia e sentia Cristo me cobrando alguma coisa eu retrucava, ´´e o Senhor estava do meu lado quando eu estava no Seu´´?  Parece que quando desviados tentamos encontrar desculpas pra que nossa consciência nos deixe em paz, lembro bem das que eu dava quando algum irmão me convidava pra visitar a igreja dele ou de tantas vezes que outro irmão me falava da Palavra e eu debatia.

Anos se passaram, tive duas filhas, glória Deus, motivo pelo qual estou vivo, viajei por muitas partes do mundo, de volta pra minha casa, tentei algumas vezes me reconciliar com meu pai, mas o rancor tomou conta do nosso coração no lugar do amor, o que era colorido ficou cinza, e quanto mais rancor no coração mais os vícios e desejos da carne me chamavam. 
Anos se passaram, fui ao Brasil pra receber mais uma perda na minha vida, dessa vez em reagir num assalto meu pai foi morto, a partir daí, passei a não crer mais em Cristo e a consciência e arrependimentos nem faziam mais parte da minha vida. Decidi não me apegar mais as pessoas nem em nada que amasse, me mantive longe e também sempre mantendo longe as pessoas que me amavam, foi a vida que resolvi levar e levei até algum tempo atrás.

Depois de mais de 10 anos desviado, Jesus teve misericórdia da minha vida e me resgatou da vida que eu tinha decidido levar, retruquei, parece que quanto mais eu não queria ficar longe, mais Ele me queria de volta.  Como diz em Romanos 14:11 ´´ Todo joelho se dobrará perante a face do Senhor, portanto quando ouvires a Sua voz, não endureças o coração, porque aquele que vai até Ele, Ele jamais lança fora. 

Logo completam 2 anos que voltei pros braços do Pai, hoje estou na Itália (Milão), congregando na Assembléia, com o coração em paz, sendo tratado e curado, seguindo a vida conforme Ele manda, levando a Palavra a todo canto do mundo que eu passo, louvando na casa do Senhor, levando a palavra aos que não a conhecem, ou os que assim como eu conheceram um dia e deixaram pra trás. Nada, nada me dá mais prazer que falar de Jesus Cristo seja pra quem for, as vezes ainda questiono o porque, mas logo depois me sinto confortado por ter um Pai com um amor incondicional.

Quando me sinto sozinho eu me sinto abraçado, quando triste sinto um sopro de ânimo, quando a saudade bate a presença do Senhor faz com que meus joelhos se dobrem e que a minha boca declare o quanto eu O amo e dou glória todos os dias da minha vida pelo Pai maravilhoso que tenho. Onde há fé, há amor... onde há amor, há paz.. onde há paz, está Deus... e onde está Deus, não falta nada. 

Eu ainda não sei o que o Senhor tem reservado pra minha vida, mas não caminho mais com as minhas próprias pernas, ele caminha por mim e me coloca onde quer que eu esteja. Em alguns dias vou pra China e passarei alguns meses lá, sinto que vou ser bastante usado por Ele, e tenho certeza que algo grandioso está guardado pra mim. Sou feliz com Jesus, e a cada pessoa que conhece o mesmo Cristo que eu, a minha vida se torna mais colorida e perfeita. "Tenho, porem, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. lembra-te, pois, onde caiste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei o teu castiçal do lugar, se não te arrependeres". APC.2:4-5.

Espero que assim como eu, que um irmão desviado seja tocado através desse testemunho, que o arrependimento tome conta desse coração, que seus joelhos se dobrem e que sua língua confesse todo amor por Cristo. Não dá pra viver longe da presença do Senhor, por mais que a gente tente substituir esse espaço que fica, por mais que tenhamos respostas decoradas pra convites de irmãos ou discussões em relação a Palavra, nada jamais vai substituir esse sopro de paz, esse amor incondicional esse abraço confortante.

Aos irmãos desviados eu oro e orarei, assim como um dia foi feito por mim, e pergunto o mesmo que me perguntei quando Cristo me resgatou. ´´O que vou responder quando Cristo me questionar...  filho, por quê me abandonou?´´ Coloquem na balança as coisas do mundo que te puxam e te atraem, os vícios e desejos que te prendem e um coração cheio do amor de Cristo. 

Eu sei qual foi o lado que mais pesou pra mim, Ele nunca me deixou, nem na tempestade e nem na paz, mas precisei dar o primeiro passo em Sua direção pra que me resgatasse. Viva Cristo, respire Cristo, ame Cristo acima de tudo e qualquer coisa e o adore. Imensurável, indescritível, inigualável amor!!! 


Vitor Sampaio