terça-feira, 13 de julho de 2010

Uma morte que gera vida




Essa semana foi intensa. De todas as formas possíveis, tudo me fazia refletir sobre a morte e a vida.
No momento em que estou digitando, consigo ouvir o meu coração bater. E isso me faz acreditar que ainda estou vivo. Mas será mesmo?
Penso em tudo o que estou fazendo da minha vida, e o que poderia fazer.
Costumo dizer que tudo tem dois lados. Ou seus opostos, como preferir.
Quente e frio.
Alto e baixo.
Alegria e tristeza.
Amor e ódio.
Vida e morte.
Sempre imaginei que a morte fosse um túnel vertical. Sim, e independente de como foi a morte, todos passariam por ele. Caindo, caindo e caindo, eternamente.
Mas eu não morri pra saber como é morrer e quando morrer não poderei voltar pra dizer como é.
Então pensei sobre o oposto da morte, a vida. O que estou construindo? O que vou deixar quando morrer?
Não falo de bens materiais, mas que influência eu terei sobre as pessoas que me conheceram? Como se lembrarão de mim?
Hoje penso em não pensar na morte. Não posso dizer muito sobre ela, então prefiro não arriscar. Mas posso falar sobre a vida. Sobre a minha passagem por aqui e o que vou deixar.
A morte ressalta a vida. É através dela que olhamos e julgamos os feitos de uma pessoa.
Engraçado é pensar que uma morte gerou vida, não só para sim, mas para outros.
E o cara que passou por essa situação insistiu em dizer que o amor à Deus e ao próximo são o resumo de toda a lei.
Ta ai! Quero ser lembrado como alguém que amou o próximo, ou que pelo menos, tentou fazer isso.
AME GERAL!

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