Essa semana foi intensa. De todas as formas possíveis, tudo me fazia refletir sobre a morte e a vida.
No
momento em que estou digitando, consigo ouvir o meu coração bater. E isso me
faz acreditar que ainda estou vivo. Mas será mesmo?
Penso
em tudo o que estou fazendo da minha vida, e o que poderia fazer.
Costumo
dizer que tudo tem dois lados. Ou seus opostos, como preferir.
Quente
e frio.
Alto
e baixo.
Alegria
e tristeza.
Amor
e ódio.
Vida
e morte.
Sempre
imaginei que a morte fosse um túnel vertical. Sim, e independente de como foi a
morte, todos passariam por ele. Caindo, caindo e caindo, eternamente.
Mas
eu não morri pra saber como é morrer e quando morrer não poderei voltar pra
dizer como é.
Então
pensei sobre o oposto da morte, a vida. O que estou construindo? O que vou
deixar quando morrer?
Não
falo de bens materiais, mas que influência eu terei sobre as pessoas que me
conheceram? Como se lembrarão de mim?
Hoje
penso em não pensar na morte. Não posso dizer muito sobre ela, então prefiro
não arriscar. Mas posso falar sobre a vida. Sobre a minha passagem por aqui e o
que vou deixar.
A
morte ressalta a vida. É através dela que olhamos e julgamos os feitos de uma
pessoa.
Engraçado
é pensar que uma morte gerou vida, não só para sim, mas para outros.
E
o cara que passou por essa situação insistiu em dizer que o amor à Deus e ao
próximo são o resumo de toda a lei.
Ta
ai! Quero ser lembrado como alguém que amou o próximo, ou que pelo menos,
tentou fazer isso.
AME
GERAL!
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