quinta-feira, 29 de maio de 2014

Mais AMOR e mais REVOLUÇÃO.




                                     Mais AMOR e mais REVOLUÇÃO.

Mais amor pra perdoar
Mais amor pra compreender
Mais amor pra ouvir
Mais amor pra lutar
Mais amor pra acreditar
Mais amor pra sonhar
Mais amor pra REVOLUCIONAR...
Mais amor!

Mais revolução pra vencer
Mais revolução pra incomodar
Mais revolução pra viver
Mais revolução pra mudar
Mais revolução pra viver
Mais revolução pra AMAR...
Mais revolução!

† AMOR e
† REVOLUÇÃO.

Até semana que vem, galera!

Tiago de A. Almeida

HEY! HO! LET’S GO!

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Vai tudo bem?


O que você faria no lugar dela? Não duvido nada que você postaria no face:
“Homem de Deus que é homem de Deus não ilude uma mulher.”
Ou então você contaria para muitas pessoas da sua igreja, usando a situação como desculpa pra você virar um desigrejado, afinal, não é assim que você está? Desigrejado?

Você conhece a sunamita? Então tente-a imaginar como uma mulher distinta, rica e prendada. 
Ah sim... Prendada. Ela amava servir e fazer com que seu marido se sentisse bem em sua casa. Ela era tão cheia de bondade, que pediu ao seu marido que a ajudasse a construir um pequeno quarto de tijolos com uma cama, uma mesa, uma cadeira e uma lamparina para que Eliseu se hospedasse ali todas as vezes que passasse por aquele povo.

Quanta gratidão no coração do profeta Eliseu! Ele ficou encantado com todo aquele carinho e respeito, e resolveu presentear aquela mulher. Seu marido já era velho, e ela não podia ter filhos. Eliseu disse para a sunamita que ela teria um filho no próximo ano, e ela respondeu tão prontamente quanto eu e você responderíamos quando a esperança corre de nós a passos largos:
“Ah, meu Senhor! Não iluda a tua serva...”

E no tempo que Eliseu determinou, ela teve um filho.

Da hora, né? Criança traz uma alegria, uma vontade de voltar a ser criança, desperta em nós um cuidado e um reflexo que nem um jogador de futebol consegue desenvolver tão depressa.

Mas a criança morreu. Sim, a criança morreu com fortes dores de cabeça enquanto ajudava o pai na lavoura.
A sunamita deitou a criança no quarto que havia feito para Eliseu, montou em um jumento, e antes que atravessasse o cercado de sua casa, encontrou o seu marido fazendo aquela cara de “pra onde você pensa que vai?”. E ela respondeu “vai tudo bem”. 

Ela foi sem olhar para os lados, focada no monte Carmelo, onde estava Eliseu. Eliseu a viu de longe e pediu que seu servo, Geazi, fosse encontra-la para saber se ia tudo bem com ela e a família. Geazi encontrou e ela sequer parou para cumprimenta-lo, só o que respondeu foi “vai tudo bem”.

Quantas vezes somos nós os desaforados? Os que saem maldizendo a Deus e a todos porque as coisas não saíram como convinham? Quantas vezes somos mimados e contamos toda a situação para a primeira pessoa que nos pergunta qualquer coisa sem antes termos conversado com quem realmente pode nos dar a direção?

Nunca contamos o nosso momento desesperador para alguém sem maldizer nossas atitudes, as pessoas que nos cercam e, muitas vezes, Deus e os seus planos. Pode ser o seu namoro, casamento, diploma, faculdade, amizade, carro, seus pais, emprego, salário. No caso da sunamita, meu caro, era um filho.

Não me espantaria se ela saísse chorando, clamando aos céus por socorro, comovendo todo o seu povo a orar, as mulheres da vila a cuidar do seu filho morto e preparar o funeral, e fosse pelo caminho até o monte Carmelo chorando e gritando:
“EU NÃO PEDI ESSE FILHO, ELISEU. AGORA RESOLVA MEU CORAÇÃO DILACERADO!”

Ela saiu calada, focada: ela queria falar com o profeta. Somente o profeta poderia lhe responder as perguntas que mais doíam em seu coração.  Quando o profeta avistou a sunamita, ele soube a tristeza que ela trazia consigo, as lágrimas de amargura que ela ainda não tinha deixado que rolassem para que ela não conseguisse se prostrar diante de Eliseu e dizer:
“Te pedi algum filho? Eu não disse: Não me iluda? Olha agora como estou...”

Quase todas as vezes que você diz que não Deus não te respondeu e que você está muito desanimado, você não levou a Deus em oração o motivo de tanta preocupação. Nós somos seres tão inconstantes, que pensamos que aquela conversa que tivemos com nosso amigo, aquele desabafo, aquele atendimento com o líder da igreja foi o suficiente para que Deus ficasse sabendo do que se passa em nós.

Nos momentos de maior desespero, somos mal interpretados por quem cruza nosso caminho, afinal, não somos nós quem pregamos as boas novas? Não fomos nós que subimos tantas vezes no altar para levantar as mãos e dizer “Em tua graça estou satisfeito, Senhor”? Quem pode entender nosso momento de maior desespero?

O mestre. O Rabi. Cristo.

Quando entendemos e aprendemos a olhar e dizer “Vai tudo bem”, e focar no olhar do Mestre, conseguimos resolver questões de maior conflito dentro de nós mesmos.

Quando deixamos de contar esses problemas para quem não pode resolver, e esperamos para sermos atraídos e cuidados pelo olhar do Mestre, algo dentro de nós renasce e desponta em forma de esperança.
Em nossa vida com Cristo, estamos sob um sol escaldante o tempo inteiro. A diferença é que Cristo nos reserva fontes de água para refrigerar nossa alma durante todo o caminho – mas o sol continua a queimar nossas cabeças. E nesse deserto aprendemos uma das mais duras experiências: saber em quem podemos confiar.

Pra você, vai tudo bem comigo. Diante de Cristo, eu deixo que as portas do meu coração se abram e a sinceridade aponte para as feridas mais profundas que carrego, porque só assim eu encontro refrigério nesse deserto de areia grossa que machuca meus pés, e de sol escaldante que não me faz esquecer um minuto sequer que sou peregrino e esse não é o meu lar.

Quanto à sunamita, ela teve o seu filho de volta, e se prostrou novamente para adorar ao Senhor porque ela sabia que tinha feito a coisa certa em procurar quem poderia resolver o seu problema.

Quando a nós, dentre todos esses olhares que nos lançam, que possamos encontrar o olhar do Mestre e sermos atraídos por ele. Que o mundo nos olhe e pense “Com ele vai tudo bem.”, que Cristo nos olhe e sussurre “Não desista. Eu estou com você.”.

P.s: hoje eu acordei com uma música que eu cantava com a minha mãe quanto eu tinha uns 3 anos. É capaz que muitos de vocês nem conheçam, mas vale ler um trecho:

“Essa paz que eu sinto em minh ‘alma, não é porque tudo me vai bem. Essa paz que eu sinto em minh ‘alma, é porque eu amo o meu Senhor. Não olhe as circunstâncias, não, não, não. Olhe o seu amor, o seu grande amor. Não me guio por vistas, alegre sou! E ainda que a terra não floresça, e a vide não dê o seu fruto. E ainda que os montes se lancem ao mar, que a terra trema, hei de confiar!”

Que essa seja a nossa oração.

Até quarta, gente! Se Deus quiser.

May Freire

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Volte para Jerusalém



O que eles podiam fazer agora? Voltar.  Não é isso o que a gente sempre faz quando o lugar pra onde estávamos indo fracassa?

Pra onde eles deveriam olhar? Para o chão.  Não é para o chão que olhamos sempre que perdemos as esperanças?

Com o que eles deviam sonhar? Com a vida que levavam antes. Não é nela que voltamos a pensar sempre que aquele grande sonho escapa por entre nossos dedos?

Aqueles homens não tinham mais o que fazer em Jerusalém. A gente não encontra motivos para ficar em um lugar onde Cristo não está, e era exatamente isso o que eles sentiam. Eles conversavam com os olhos marejados: a esperança para Israel não passara de um homem com poderes que fora torturado, crucificado e morto.

Quanta tristeza e desesperança. Você já sonhou muito com algo e, de repente, aquilo foi arrancado de diante dos seus olhos? Então você sabe como é estar sem esperanças.

No meio do caminho eles encontraram um homem curioso. Um homem que foi perguntando o motivo dos olhos marejados, do andar cabisbaixo, dos ombros caídos e da fala embargada. Os dois homens ficaram surpresos. Não ficaram surpresos porque encontraram um homem curioso, mas um homem que não sabia o motivo de tamanha tristeza: o Messias estava morto! Como assim o homem curioso não sabia disso?

“Nós esperávamos que Ele remisse Israel, mas Ele já está morto há três dias.” – foi o que respondeu um dos homens, e continuou: “E sabe o que é pior? Algumas mulheres foram ao sepulcro e não encontraram o seu corpo, disseram que viram anjos que avisaram que Ele está vivo. Mas como está vivo se ninguém O viu?”.

Não é exatamente assim que agimos quando não conseguimos enxergar Cristo em meio a toda essa bagunça nas nossas vidas? Não conseguimos enxergar o que Ele vê em nós e ao nosso redor, e nos juntamos às pessoas que dizem que também não O viram.

O homem curioso finalmente se pronuncia depois que eles falam de suas dores: “Como vocês demoram para entender e crer em tudo o que os profetas disseram! Era preciso que o Messias sofresse tudo isso e fosse ressuscitado no terceiro dia.” -  e ele não parou por aí. Foi lembrando passagem por passagem dos profetas, e tentando trazer esperanças para aqueles dois homens.

A conversa estava tão boa que, quando eles chegaram ao povoado, pediram para que o homem curioso ficasse com eles. Eles colocaram o pão na mesa, e sentaram-se para comer. O homem curioso sentou, levantou e partiu o pão, e deu graças a Deus.

Foi esse o momento. Era essa a lembrança mais bonita do Messias. Sempre foi tão bonito vê-lo ensinando-nos a agradecer pelo pão. Os Seus olhos marejavam nessa hora, Ele olhava para os céus através do telhado, Suas mãos seguravam firme o pão e Suas santas mãos partiam os pães e espalhavam o Seu amor e cuidado.

Foi essa a imagem que fez os olhos daqueles dois homens se abrirem. Eles estavam caminhando e conversando com o Messias o tempo todo. Era o Messias que estava com eles. MEU DEUS DO CÉU! Era o Messias.
“Como não sentimos queimar em nosso coração as palavras dele?” – eles perguntavam entre si. Mas o Messias havia desaparecido. Não estava mais ali entre eles. Ficou o pão partido na mesa.

Ouvi essa semana um relato sobre um missionário que contava essa história a pescadores. Quando o missionário falou que Jesus desapareceu, um deles perguntou:
“Pra onde Ele foi?”, e um pescador analfabeto respondeu como se fosse óbvio para todos:
“Ué! Pra dentro deles!”.

Faz todo o sentido, não é? 
Cristo caminha conosco, cuida do nosso caminhar, responde as nossas perguntas, e começa a nos mostrar quem ele realmente é e para o que veio. No início, questionamos ainda mais e ele, paciente, nos ensina um pouco mais. Finalmente, quando nossos olhos se abrem para o Cristo ele passa a morar dentro de nós.

Fé não é sentir arrepios, calafrios, vontade de chorar, vontade de gritar. Fé é quando não sentimos nada e ainda assim sabemos que Ele está aqui dentro.
Quando Ele está aqui dentro, nós voltamos a sonhar. Voltamos a acreditar. Voltamos a ter esperanças. Voltamos. Não foi isso o que aqueles dois homens fizeram? Eles voltaram para Jerusalém.

Eu não sei você, mas eu já estive como esses dois homens. E agora caminho de volta para Jerusalém avisando a todos pelo caminho que o Messias está vivo! Ele ressuscitou. A nossa esperança não se perdeu, mas ganhou a vida de Cristo. Nós vivemos porque Ele ressuscitou.
Você que estava indo para Emaús, tenha os seus olhos abertos e volte para Jerusalém.

Até quarta, gente! Se Deus quiser!
May Freire


domingo, 4 de maio de 2014

TÁ TRISTE? CANTE COM ALEGRIA!

Oi Pessoal, faz um tempinho que não escrevo, está tudo muito corrido, e sei que é uma falha minha, mas enfim, aqui estou eu de volta!



Hoje quero falar com você que está se sentindo parecido com o que eu estava me sentindo. Pra você que está desanimado, triste com alguma coisa, ou até mesmo se sentindo em um cativeiro. Sentindo que está em uma circunstância que você não escolheu entrar, e que você não sabe como sair. Uma situação que você não sabe como será no futuro, que você não vê saída!


Quero refletir com você Isaías 54 e 55, sugiro que você leia os dois capítulos e estude-os. Porém agora vou colocar alguns pontos desses textos:


"Cante, ó estéril, você que nunca teve um filho; irrompa em canto, grite de alegria, você que nunca esteve em trabalho de parto; porque mais são os filhos da mulher abandonada do que os daquela que tem marido", diz o Senhor.

"Alargue o lugar de sua tenda, estenda bem as cortinas de sua tenda, não o impeça; estique suas cordas, firme suas estacas.

Pois você se estenderá para a direita e para a esquerda; seus descendentes desapossarão nações e se instalarão em suas cidades abandonadas. "

"Não tenha medo; você não sofrerá vergonha. Não tema o constrangimento; você não será humilhada. Você esquecerá a vergonha de sua juventude e não se lembrará mais da humilhação de sua viuvez.

Pois o seu Criador é o seu marido, o Senhor dos Exércitos é o seu nome, o Santo de Israel é seu Redentor; ele é chamado o Deus de toda a terra.  Isaías 54:1-5


Ao ler a Bíblia nós precisamos do entendimento através do Espírito Santo; no primeiro versículos, se trata de uma situação figurativa. Imagina uma mulher solteira que ainda terá que namorar, noivar, casar, para então ter filhos; mas o Senhor diz Cante, e Cante com alegria, pois a vitória já foi dada por Ele. Ele já preparou tudo.


No segundo versículo, nos mostra que precisamos dar paços de fé. As vezes não sabemos como tal coisa que esperamos irá acontecer, mas se Deus está falando, dê um passo de fé, "alargue o lugar de sua tenda", Ele proverá tudo que for preciso para que tudo aconteça, para que a vitória aconteça e nossas vidas!


Se você se sente sozinho (a), no quinto versículo diz que o "Criador é seu marido". Não importa como você se sente, se você está triste, o Criador é sua alegria; se você está fraco, o Senhor é sua força!  


"Venham, todos vocês que estão com sede, venham às águas; e, vocês que não possuem dinheiro algum, venham, comprem e comam! Venham, comprem vinho e leite sem dinheiro e sem custo.

Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz? Escutem, escutem-me, e comam o que é bom, e a alma de vocês se deliciará na mais fina refeição" . Isaías 55:1-2


Parece louco ler o versículo 1 de Isaías 55 falando para os que não possuem dinheiro algum, ir comprar e comer. Isso é louco para nós, que somos limitados, porém Deus quer nos mostrar que não importa a situação que nos encontramos, Ele irá suprir, Ele irá prover o que é preciso.


Deixo agora uma música que reflete um pouco do que diz em Isaías 55, vamos cantar com alegria ao Senhor, assim como Ele mesmo nos recomenda!





A fé nos faz olhar pra uma situação da forma com que ninguém vê! Deus vai a frente!



JYA

quinta-feira, 1 de maio de 2014

CIDADÃO PADRÃO




Pra ler ouvindo:
Cidadão padrão – Dead Fish
Sonho médio – Dead Fish

Você tem horários a cumprir, horários e regras a cumprir, então trate de cumpri-los sem questionar e sem querer entender, apenas cumpra!
Não importa o que é melhor pra você, importa o que é melhor pra nós, desconhecemos sua opinião, alias quem disse que você pode ter uma opinião? Quem disse que isso está no seu contrato?!
O nosso erro é aceitável, normal e tem solução sempre! Afinal: Errar é humano.
O seu erro é inaceitável, inadmissível, e ai de você se não fizer o possível e o impossível pra consertá-lo!

E sendo assim, por consequência nosso erro passa a ser o seu, assuma-o e conserte-o de qualquer forma, consertar nossos erros está sim no seu contrato, até porque nós somos patrões, líderes, chefes, donos e diretores, nós não erramos nunca, e que isso fique bem claro!

Você não trabalha bem porque não quer condição de trabalho melhor que essa aqui você não irá encontrar em lugar nenhum, muitas pessoas gostariam de estar no seu lugar, ganhando o seu salário, tendo as suas funções...

Se contente com esse salário de fome, você não pode receber mais que isso, precisamos te pagar pouco e continuar superfaturando muito, não roubamos tanto quanto os operários do Planalto Central, mas roubamos de forma sutil e educada e nem adianta você vir questionar, precisamos desse dinheiro todo sim, porque temos muitas dividas e muitos finais de semana pra gastar tanto dinheiro, dinheiro esse que você ganhou e nos deu de bandeja, ou seja, não podemos desperdiçar, fique tranquilo que gastaremos muito bem.

Não queremos ninguém aqui reclamando por motivos pequenos, bote logo um sorriso nos lábios e se dê por satisfeito com um tapinha nas costas.

Feliz dia do trabalho e até semana que vem!
‘’HEY! HO! LET’S GO!’’

Tiago de Almeida