domingo, 19 de fevereiro de 2012

DE VOLTA AOS (DES) CAMINHOS DO PRAZER – PARTE I


Falaew Keridões e Keridonas!
Mais uma semana e hoje trago a vocês algo espetacular!!!
Quando a “última” parte da série Os (Des) Caminhos do Prazer foi publicada, eu recebi uma proposta da Suellen, leitora assídua aqui do blog, para escrever em parceria uma continuação, enfatizando a visão, os sentimentos e as emoções de Edite. Se você não acompanhou a série e tá meio por fora do que eu tô falando, se oriente (hehe) lendo aqui todos os posts:
Se você ficou com um gosto de “quero mais”, agora vai poder se saciar (rsrs). Tenho certeza de que será ainda mais edificado e as leitoras, principalmente, poderão compreender seu papel como filhas do Nosso Pai e, o mais importante, viver segundo Seus princípios.
Bem, chega de EU escrever. Com vocês, nas palavras de Suellen, Edite e a continuação dessa estória que “deu o que escrever”... ;-)
 
A mente de Edite estava entorpecida depois de tudo aquilo. Nunca havia sentido algo igual àquela noite. No momento era bom, sublime, mas por que seu coração estava tão triste e preocupado? Ela sabia da resposta, sabia que tinha passado dos limites. Sabia que tinha jogado todo seu aprendizado pela janela naquele momento. Não havia se lembrado de Jesus quando suas vontades estavam sendo supridas...

Enquanto estavam a caminho da igreja, veio à mente de Edite que aquele era o seu dia de ministrar o louvor. “E agora?”, pensou assustada. Como ela iria ministrar sobre a vida das pessoas e falar do Cristo que ela mesma não considerou? Ela se sentia suja, numa imundície sem fim, mas teria que colocar uma máscara e demonstrar a pureza e inocência que não possuía... “E agora? Não sou digna de estar na igreja”.

Edite não conseguia olhar para Eros. Estava com muita vergonha e medo. Sabia que seu relacionamento não seria mais o mesmo e que agora as coisas tomariam um rumo diferente. Já tinha visto e ouvido diversas histórias de moças que foram abandonadas pelo namorado, foram desvalorizadas e alvos de fofoca, que perderam cargos importantes na igreja e que até mesmo acabaram esperando um bebê... Diversas possibilidades passavam pela sua mente, deixando-a numa angústia sem tamanho.

Seus olhos ficaram marejados de lágrimas ao imaginar que seu sonho de criança havia sido desfeito: queria casar na igreja, com um lindo vestido; sonhava com o caminho do altar, com as pessoas a observando, com seus pais orgulhosos e seu coração alegre de saber que tinha esperado e que Deus a tinha recompensado. “Acabou tudo, joguei fora os sonhos de Deus para minha vida”, lamentou.

Também se lembrou do compromisso que tinha com Deus e que tinha abandonado. Lembrou-se de um seminário do qual havia participado sobre relacionamentos e sobre o comportamento que uma menina de Deus tinha que ter. Ela deveria ser como uma princesa para um príncipe de Deus, mas não tinha se comportado como tal. Edite não se sentia mais uma filha do Rei. Era como se a sua coroa de princesa estivesse no chão, quebrada, em mil pedacinhos. Para ela, já não era a princesa de Deus: sentia-se como Judas, traindo a amizade de Jesus. “Joguei minha comunhão fora por causa de alguns instantes com Eros... como pude fazer isso?!”.

Quando chegou à igreja, iniciou-se a atuação. As máscaras foram colocadas. Cumprimentos e mais cumprimentos antes do culto. Chegou a hora de iniciar mais uma atuação. O momento mais difícil de sua vida se aproximava...

O momento de louvor começou e tudo saiu bem. Edite ministrou e a igreja se dispôs a deixar que as letras dos louvores entrassem no coração. Em alguns instantes, Edite vislumbrou Eros no banco com os olhos tristes. E sentia como se a culpa fosse só sua, como se ela tivesse prejudicado a vida de Eros com Deus. A culpa corroía sua alma e seu coração estava mergulhado em agonia...

Não conseguiu voltar e sentar perto de Eros. Sentou-se à frente mesmo. A Palavra da noite iria começar. Quando o pastor abriu a Bíblia e leu o versículo, nesse instante, Edite teve um sobressalto. “A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual.” (I Ts. 4:3). Parecia que o pastor sabia do que tinha acontecido e que a pregação estava intimamente direcionada a eles dois. “Fuja dos desejos malignos da juventude e siga a justiça, a fé, o amor e a paz, juntamente com os que, de coração puro, invocam o Senhor.” (II Tim. 2:22). Edite sentia como se já fosse tarde demais para cumprir esta palavra. Tudo havia acabado. Mas será mesmo que tinha acabado?
....
Você pode conhecer melhor a Suellen:
1.       Seguindo-a no twitter à @suellendesouza;
2.       Adicionando-a no msn e facebook à suellendesouzza@hotmail.com; e
3.       Visitando seu blog à http://www.meninaaosolhosdopai.blogspot.com

#TamuJuntu e #pracimadele
Forte [ ]
Bruno Ribeiro
@janasequev

2 comentários:

  1. Oie... demorei pra conferir, mas sabe pq né...
    Nossa mto bom ver essa história pelo lado da Edite!
    Parabéns Suellen!

    Deus continue abençoando!

    ResponderExcluir
  2. Oi Day! Tava fazendo falta aki...
    Continue conosco e com Nosso Pai!
    Ele está no comando certamente!!! ;-)
    Forte [ ]

    ResponderExcluir