quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Os (Des)Caminhos do Prazer Parte 2


Falaew keridões e keridonas!!!
Estou de volta e como eu torci para que a quarta-feira chegasse! Acredito que muitos de vocês também né? hehe. Tô gostando de ver algumas pessoas comentando e realmente gostando da minha participação aqui no blog. Que Deus me use somente para atingir os fins d’Ele. E que vocês passem a refletir mais acerca do relacionamento que Ele quer ter com cada um. Bem, chega de conversa e vamos ao que interessa. Já demorei até demais né? Olha a hora em que eu estou postando... /o\ Quem perdeu a primeira parte é só ler o post abaixo deste, okay? Simbora nessa?

 (...)
E tudo ia bem até que repentinamente imagens em forma de “flashes” começaram a surgir na mente de Eros. Inicialmente, pareciam instintivos (e realmente o eram!) e vinham à tona de suas sinapses mentais como vento que não sabe para onde vai e nem de onde vem. “Que será isso?!”, perguntava-se intrigado. “Que louco!”, num misto de admiração e espanto indagava-se o porquê de tudo aquilo. E num curtíssimo espaço de tempo, estava ele embebido em imagens as quais não acreditava terem encontrado abrigo no mais profundo de sua mente. Ao longo do caminho de volta para casa, enquanto Edite lhe falava, encontrava-se entorpecido, absorto, “perdido”, desfrutando cenas que pareciam intermináveis em e inafastáveis de sua consciência. Até que Edite lhe chama a atenção de forma ríspida e o faz despertar de um “sono devidamente desperto”; um “sonho precisamente real e vívido”.

Mas qual seria o motivo de tanta informação escondida por entre seus neurônios que o deixavam até certo ponto insensível ao mundo ao seu redor? Sem se aprofundar muito e sem ir além demais, a resposta veio a Eros como um lampejo de luz: rápida, instantânea e bem nítida.  Agora, as imagens mentais caminhavam por outras partes do seu corpo sob a forma de sensações diversas: a garganta secava, a voz não saía, os lábios ressecavam, o coração acelerava; sentia seus vasos sanguíneos dilatando-se para possibilitar a passagem de mililitros cada vez mais densos e acelerados de sangue; e este era semelhante a água em ebulição – fervia! – queimando-lhe as paredes de suas artérias e veias, fazendo sua pele esquentar como fornalha superaquecida; Eros sentia o rosto fumegar, as mãos suarem, as canelas cabeludas umedecerem e uma sensação exótica de desejo ardente. E como ardia! Partes do seu corpo já evidenciavam esse desejo que lhe parecia ter arrebatado a alma, ter-lhe tirado o alicerce, ter-lhe levado a outra dimensão, ter-lhe usurpado a consciência, conduzindo-lhe para fora de si. Uma sincronia de sons, sensações, imagens...

Ao adentrar a sala de estar de sua casa, Eros sentou-se no sofá e se pôs a pensar um pouco, pois agora queria entender de verdade tudo aquilo que se passara com ele durante todo o trajeto. Edite, mais uma vez ignorada pela abstração dele, sentou-se ao seu lado e o abraçou, como forma de chamar-lhe a atenção e recobrar-lhe a consciência que aparentemente estava perdida. Seu abraço para Eros foi o sinal de que precisava para expressar as sensações que lhe corroíam o âmago de seu ser e lhe permitia experimentar as mais diversas paixões humanas. Sem mencionar uma palavra sequer, lançou-se aos beijos com Edite e lhe tomou em seus braços. Suas consciências já não mais existiam como pessoais e individuais, pois já haviam se fundido em um só clamor: a necessidade de satisfazer os desejos que lhes consumiam a alma. Enlouquecidos e totalmente absortos, entregaram-se ao que tanto queriam e ansiavam reciprocamente. A sala de estar de dois ambientes tornou-se pequena para tanto desejo, tanto afeto, tantas carícias, tantos sons, tantas palavras românticas e carentes de um amor insaciável. Para tanto, foi necessário recorrer ao quarto de Eros, à cama de sua mãe, à pia do banheiro, debaixo do chuveiro, ao chão da cozinha... Menos mal as janelas da casa inteira estarem fechadas. E bem fechadas!...

Após inúmeras explosões de prazer, ainda jogados no chão da sala entre roupas e calçados, em sua semiconsciência, Eros se lembra do compromisso (seu e de Edite) e corre para ver as horas no relógio mais próximo. Uma hora já havia se passado e eles nem se haviam dado conta disso. Agora, restavam-lhe apenas 15 minutos. O frenesi toma conta deles e começam a ajeitar os cômodos da casa, colocam os móveis no lugar, limpam aquilo que haviam sujado, tiram as roupas do chão, guardam os calçados em seu devido lugar, buscam no guarda-roupa a vestimenta própria para uso, calçam-se, penteiam-se, perfumam-se, aprontam-se, fecham toda a casa e saem – partem rumo ao lugar onde tem compromisso firmado. Compromisso esse semanal!
 (...)
Acha que já leu tudo? o.Ô
Você não perde por esperar ainda mais!
E quero aproveitar para desejar um Ótimo e Abençoado Natal com o verdadeiro significado dessa festa bem vívido em nossos corações, nos corações dos nossos familiares e amigos e de todos aqueles que amamos (ou não!).

Na próxima quarta eu tow de volta! ;-D
#TamuJuntu e #pracimadele
Forte [ ]

Bruno Ribeiro
@janasequev / r-brunn@hotmail.com (podem add sem medo)

2 comentários:

  1. Vc falou tanto dos pensamentos de Eros q fiquei com vontade de saber quais eram os pensamentos da Edite tbm!
    Esperando até quarta ... (de novo kk)

    Bom natal pra vc tbm!

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  2. Vlw Day! Agora eh que a estória começa a "tomar corpo" pra valer... hehe

    Ateh lah se Deus quiser!!!

    E espalha pra geral!!!

    Ótimo Natal tb pra vc e sua família!

    [ ]s

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