terça-feira, 13 de agosto de 2013

COMPAIXÃO, ONDE ESTÁ VOCÊ???




Alguns momentos antes, ela estava na cama com um homem que não era o seu marido. Era assim que ela levava a vida? Talvez sim. Talvez não. Não sabemos.Mas sabemos que uma porta foi escancarada e a mulher, arrancada de uma cama...

Agora, com passos largos, a multidão se aproxima do Mestre e atira a mulher em sua direção.


- Encontramos esta mulher na cama com um homem! – grita o líder – A lei diz que, devemos  apedreja-la. O que você tem a dizer?


Os acusadores são insistentes – Diga-nos, Mestre! O que deseja que lhe façamos?

E Jesus desenhando na areia, simplesmente levantou a cabeça e fez um convite.


- Se vocês nunca fizeram nada de errado, então tem o direito de apedrejar esta mulher. – Ele olhou outra vez para baixo e começou a escrever na areia novamente.


Alguém tremeu na hora, querendo dizer alguma coisa, mas ninguém falou.  Aquela noticia que Jesus tinha dito sobre quem nunca errou na vida, fez os caras, que em momento de raiva, não conseguiram pensar sobre seus próprios erros. Os olhos foram baixando. Então... começou-se a ouvir o ruído de pedras caindo ao chão. Eles foram embora. Vieram como um só, mas foram-se um a um.


Jesus disse á mulher que levantasse os olhos. Em seguida, perguntou-lhe “ ...onde estão teus acusadores?”


Talvez ela esperasse que Ele a repreendesse. O certo é que ela nunca havia esperado o que recebeu. Ela conseguiu uma promessa e uma missão.


A promessa: “Nem eu também te condeno.”.

A missão: ”vai-te e não peques mais.”


A mulher se volta e caminha para o anonimato... mas podemos estar certos de uma coisa. Naquele dia, em Jerusalém, ela viu Jesus e Jesus a viu. Se pudéssemos, de alguma maneira, transportá-la para o O Rio de Janeiro para ver o cristo redentor, ela diria:” Esse não foi o Deus que eu vi.” 


O Jesus que ela viu não tinha um coração endurecido e nem os olhos cegos.


No entanto, se pudéssemos de alguma forma transporta-la ao Calvário e deixa-la ao pé da cruz... você sabe o que ela diria: “ Este é Ele.” Ela reconhecia a sua voz. Estaria mais fraca, mas as palavras seriam as mesmas: “Pai, perdoa-lhes.” Ela reconheceria seus olhos. Os olhos que viram não como ela era, mas como ela deveria ser.


Distinguir o certo do errado é, algumas vezes, difícil. O que dizer daqueles que tomaram a decisão errada?  Como você julga as pessoas? Busque a sabedoria de Deus. Seja lento em condenar e pronto a mostrar compaixão.

Tiago Lima

AME GERAL

Um comentário: