Alguns momentos
antes, ela estava na cama com um homem que não era o seu marido. Era assim que
ela levava a vida? Talvez sim. Talvez não. Não sabemos.Mas sabemos
que uma porta foi escancarada e a mulher, arrancada de uma cama...
Agora, com passos largos, a multidão se aproxima do Mestre e atira a mulher em sua direção.
-
Encontramos esta mulher na cama com um homem! – grita o líder – A lei diz que,
devemos apedreja-la. O que você tem a
dizer?
Os acusadores
são insistentes – Diga-nos, Mestre! O que deseja que lhe façamos?
E Jesus
desenhando na areia, simplesmente levantou a cabeça e fez um convite.
- Se vocês
nunca fizeram nada de errado, então tem o direito de apedrejar esta mulher. –
Ele olhou outra vez para baixo e começou a escrever na areia novamente.
Alguém tremeu
na hora, querendo dizer alguma coisa, mas ninguém falou. Aquela noticia que Jesus tinha dito sobre quem
nunca errou na vida, fez os caras, que em momento de raiva, não conseguiram
pensar sobre seus próprios erros. Os olhos foram baixando. Então... começou-se
a ouvir o ruído de pedras caindo ao chão. Eles foram embora. Vieram como um só,
mas foram-se um a um.
Jesus disse
á mulher que levantasse os olhos. Em seguida, perguntou-lhe “ ...onde estão teus
acusadores?”
Talvez ela
esperasse que Ele a repreendesse. O certo é que ela nunca havia esperado o que
recebeu. Ela conseguiu uma promessa e uma missão.
A promessa: “Nem
eu também te condeno.”.
A missão: ”vai-te
e não peques mais.”
A mulher se
volta e caminha para o anonimato... mas podemos estar certos de uma coisa. Naquele
dia, em Jerusalém, ela viu Jesus e Jesus a viu. Se pudéssemos, de alguma
maneira, transportá-la para o O Rio de Janeiro para ver o cristo redentor, ela
diria:” Esse não foi o Deus que eu vi.”
O Jesus que
ela viu não tinha um coração endurecido e nem os olhos cegos.
No entanto,
se pudéssemos de alguma forma transporta-la ao Calvário e deixa-la ao pé da
cruz... você sabe o que ela diria: “ Este é Ele.” Ela reconhecia a sua voz.
Estaria mais fraca, mas as palavras seriam as mesmas: “Pai, perdoa-lhes.” Ela
reconheceria seus olhos. Os olhos que viram não como ela era, mas como ela
deveria ser.
Distinguir o
certo do errado é, algumas vezes, difícil. O que dizer daqueles que tomaram a
decisão errada? Como você julga as
pessoas? Busque a sabedoria de Deus. Seja lento em condenar e pronto a mostrar
compaixão.
Tiago Lima
AME GERAL
Chorei ... JYA
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