quarta-feira, 30 de julho de 2014

Andar sobre as águas


Você tem um mestre e você está num barco sem ele. Quem não pediria para também andar sobre as águas quando O visse andando também? Afinal, não foi isso o que Pedro fez?
Eu gosto muito quando leio situações em que Pedro estava envolvido. Pedro era um cara exagerado, impulsivo, de personalidade muito forte e que falava o que dava na telha. E eu me identifico. Quem nunca cortou a orelha do soldado só porque ele estava fazendo o que não lhe agradava? Quem nunca desafiou o amor de Deus? Quem nunca surfou na onda que o inimigo cria?
Pedro fez tudo isso. E lá estava Pedro no barco quando pensou ver um fantasma caminhando sobre as águas. Quando Jesus se revelou dizendo que era Ele quem estava ali, Pedro não pensou duas vezes:
- Se é o senhor mesmo, mande que eu vá andando em cima da água até onde o senhor está.
E ele foi. Mas quando andou sobre as águas, sentiu o vento. O vento estava tão forte, o mar estava agitado, ele não ouvia nada além da fúria do mar e do vento ao seu redor. Antes que ele pudesse respirar, Pedro afundou.
Foi Pedro quem quis andar como Jesus, foi Ele que duvidou antes e depois. E agora ele estava afogando.
Não é fácil confiar no amor de Deus quando estamos enfrentando uma tempestade. E eu sei bem do que estou falando. Você procura em todos os lugares, você precisa de um auxílio, a água gelada está congelando sua alma e a única coisa que você consegue gritar é:
- SOCORRO, SENHOR!
E antes que você termine a frase, a mão de Cristo segura a sua e te levanta e te coloca de volta no barco em segurança. Quando Jesus disse para Pedro que a fé dele era pequena, é porque Jesus sabia que somos falhos demais e nem sempre conseguimos confiar em Seu amor. Mas quando Jesus estendeu as mãos para socorrer Pedro, Ele estava dizendo que mesmo quando duvidamos, Ele está lá, esperando um grito de socorro.
Imediatamente Cristo te socorre. Você sentirá frio por causa das roupas molhadas, poderá até ficar resfriado por causa do vento, mas estará seguro.
Leia Salmos 46: 1 ao 3.


Até quarta, se Deus quiser.

May Freire.

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