Sou fruto de uma nova realidade existencial. Como participante ativo desse novo mundo, colho os benefícios que ele me proporciona.
Vivo uma realidade jamais imaginada por gerações anteriores. Os frutos
tecnológicos e científicos que começamos a colher, como geração pós-moderna,
nossos antepassados sequer ousaram sonhar.
Mas preciso reconhecer que tenho colhido, com a contemporaneidade da minha geração, frutos amargos e indigestos.
Vivo um contexto de crise relacional e perda de identidade. Parece que
minha geração se perdeu na “exuberância do novo”, na ”complexidade das
invenções”.
Olho para a história e percebo que talvez não tenha havido época
semelhante onde se enfatizou tanto o número em detrimento da pessoa – com nome
e identidade próprios.
Sou mais um no meio de milhões... Sujeito a uma descaracterização cada vez maior. Quase uma simples prosa, marginalizada por uma sociedade sem poema algum.
Quem sou eu?
A dúvida me faz buscar respostas na Palavra de Deus. Quando me aproximo dela, percebo que há outra definição de quem sou e de meu valor.
Sou mais um no meio de milhões... Sujeito a uma descaracterização cada vez maior. Quase uma simples prosa, marginalizada por uma sociedade sem poema algum.
Quem sou eu?
A dúvida me faz buscar respostas na Palavra de Deus. Quando me aproximo dela, percebo que há outra definição de quem sou e de meu valor.
Ela me diz que “sou poesia de Deus”.
A Palavra de Deus me diz que sou obra de arte do Criador.
A definição de quem sou e do meu valor resgata à minha memória algumas percepções, ofuscadas pela convivência no mundo pós-moderno, que são essenciais à manutenção de minha existência como pessoa.
Primeiramente percebo, como “poesia de Deus”, que sou único e especial.
O salmista entendeu sua importância e “unicidade” no processo criativo de Deus, quando escreveu: “Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável... e todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro, antes de qualquer deles existir” (139.14 e 16).
Não sou mais um número, como num processo de produção em série, mas criado e planejado como um ser único, com identidade própria – “obra de arte para honra e glória do Grande Artesão!”.
Percebo também, como “poesia de Deus”, que minha criação revela o sentimento do Grande Poeta.
Na narrativa do Gênesis, a expressão usada na criação do ser humano é diferenciada do restante da criação, quando diz: “Viu Deus o que havia feito e eis que era muito bom” (1.31).
Dizem que os poetas não criam se não há algum sentimento forte em sua alma. Por isso, as poesias vêm acompanhadas de sentimentos de grande alegria ou tristeza.
O coração do Grande Poeta se encheu de alegria e contentamento ao escrever sua poesia mais importante – a criação do ser humano.
Minha existência é fruto da satisfação do Criador!
Percebo ainda, como “poesia de Deus”, que a minha criação revela o Próprio Poeta.
Ao criar o ser humano, Deus disse: “Façamos o homem a nossa imagem e semelhança” (Gn 1.26).
Como obra de arte, expresso o caráter do Grande Artesão, como sua imagem, seu reflexo.
Os grandes poetas são facilmente reconhecidos pelas suas criações literárias. Não preciso fazer muito esforço para reconhecer e apreciar um texto de Fernando Pessoa (“tudo vale a pena quando a alma não é pequena”) ou Vinícius de Moraes (“que não seja imortal posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure”). Suas identidades estão marcadas e expostas em seus escritos.
Como obra de arte de Deus, sou um reflexo – deveria ser – do Grande Poeta.
Sou imagem e semelhança do Criador!
Por fim, percebo, como “poesia de Deus”, que sou criado para ser lido e apreciado pelos outros.
Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes e tantos outros só se tornaram grandes e conhecidos por “repartirem” seus escritos com os outros, por revelarem às claras o que haviam produzido na privacidade.
A poesia não pode jamais ser engavetada – ela perde seu valor, por mais nobre e artesanal que seja.
Sou assim, escrito pelo Criador, para a leitura e apreciação daqueles que convivem ao meu redor. Se a minha vida não pode ser lida, então ela perde o seu significado, como que num processo de “engavetamento existencial”.
A definição de quem sou e do meu valor resgata à minha memória algumas percepções, ofuscadas pela convivência no mundo pós-moderno, que são essenciais à manutenção de minha existência como pessoa.
Primeiramente percebo, como “poesia de Deus”, que sou único e especial.
O salmista entendeu sua importância e “unicidade” no processo criativo de Deus, quando escreveu: “Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável... e todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro, antes de qualquer deles existir” (139.14 e 16).
Não sou mais um número, como num processo de produção em série, mas criado e planejado como um ser único, com identidade própria – “obra de arte para honra e glória do Grande Artesão!”.
Percebo também, como “poesia de Deus”, que minha criação revela o sentimento do Grande Poeta.
Na narrativa do Gênesis, a expressão usada na criação do ser humano é diferenciada do restante da criação, quando diz: “Viu Deus o que havia feito e eis que era muito bom” (1.31).
Dizem que os poetas não criam se não há algum sentimento forte em sua alma. Por isso, as poesias vêm acompanhadas de sentimentos de grande alegria ou tristeza.
O coração do Grande Poeta se encheu de alegria e contentamento ao escrever sua poesia mais importante – a criação do ser humano.
Minha existência é fruto da satisfação do Criador!
Percebo ainda, como “poesia de Deus”, que a minha criação revela o Próprio Poeta.
Ao criar o ser humano, Deus disse: “Façamos o homem a nossa imagem e semelhança” (Gn 1.26).
Como obra de arte, expresso o caráter do Grande Artesão, como sua imagem, seu reflexo.
Os grandes poetas são facilmente reconhecidos pelas suas criações literárias. Não preciso fazer muito esforço para reconhecer e apreciar um texto de Fernando Pessoa (“tudo vale a pena quando a alma não é pequena”) ou Vinícius de Moraes (“que não seja imortal posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure”). Suas identidades estão marcadas e expostas em seus escritos.
Como obra de arte de Deus, sou um reflexo – deveria ser – do Grande Poeta.
Sou imagem e semelhança do Criador!
Por fim, percebo, como “poesia de Deus”, que sou criado para ser lido e apreciado pelos outros.
Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes e tantos outros só se tornaram grandes e conhecidos por “repartirem” seus escritos com os outros, por revelarem às claras o que haviam produzido na privacidade.
A poesia não pode jamais ser engavetada – ela perde seu valor, por mais nobre e artesanal que seja.
Sou assim, escrito pelo Criador, para a leitura e apreciação daqueles que convivem ao meu redor. Se a minha vida não pode ser lida, então ela perde o seu significado, como que num processo de “engavetamento existencial”.
Sou criado para as
boas obras – para influenciar.
#AMEGERAL
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