"Agora eu sei exatamente o que fazer
Bom recomeçar, poder contar com você
Pois eu me lembro de tudo irmão
Eu estava lá também
Um homem quando está em paz
Não quer guerra com ninguém
Eu segurei minhas lágrimas
Pois não queria demonstrar a emoção
Já que estava ali só pra observar
E aprender um pouco mais sobre a percepção
Eles dizem que é impossível encontrar o amor
Sem perder a razão
Mas pra quem tem pensamento forte
O impossível é só questão de opinião
E disso os loucos sabem
Só os loucos sabem
Disso os loucos sabem
Só os loucos sabem
Toda positividade eu desejo a você
Pois precisamos disso nos dias de luta
O medo segue os nossos sonhos
O medo segue os nossos sonhos"
Bom recomeçar, poder contar com você
Pois eu me lembro de tudo irmão
Eu estava lá também
Um homem quando está em paz
Não quer guerra com ninguém
Eu segurei minhas lágrimas
Pois não queria demonstrar a emoção
Já que estava ali só pra observar
E aprender um pouco mais sobre a percepção
Eles dizem que é impossível encontrar o amor
Sem perder a razão
Mas pra quem tem pensamento forte
O impossível é só questão de opinião
E disso os loucos sabem
Só os loucos sabem
Disso os loucos sabem
Só os loucos sabem
Toda positividade eu desejo a você
Pois precisamos disso nos dias de luta
O medo segue os nossos sonhos
O medo segue os nossos sonhos"
Em
2005, entrei na Igreja de Boissucanga para pregar, quando na porta me
apresentaram um visitante ilustre, parecia muito à vontade por conhecer
já algumas pessoas ali, e disse: "vim à convite de um amigo de muitos
anos", depois do seja bem vindo, começamos o culto. Naquele dia, enrolei
na bateria, Catalau, Denise e Leandro completaram a banda no louvor. Em
Igrejas menores quem vai pela primeira vez,
se apresenta, ele disse: "sou o Alexandre". Durante as músicas, ele
cantou, bateu palma, com um sorriso inocente e uma alegria de criança,
ele acompanhou a letra no projetor: "a alegria está no coração de quem
já conhece a Jesus, a verdadeira paz só tem aquele já conhece a Jesus; o
sentimento mais precioso, que vem do nosso Senhor, é o amor que só tem
quem já conhece a Jesus".
Depois do louvor, ele inquieto, veio se despedir: "valeu, Pastor, gostei, mas vou indo nessa"... Me lembro de ter dito: "vai não, veio para o culto e vai embora na hora da palavra? fica aí mais meia horinha, senta aí..." Ele disse: é mesmo!" E eu: "lógico"... Ele sentou e ouviu uma pregação sobre a fé de Tomé, sobre como Tomé teve que lidar com o fato de não ter crido, enquanto todos os outros creram na ressurreição de Jesus; sobre como termos de lidar com o sentimento de frustação por termos falhado com Deus, conosco e decepcionado aqueles que nos amam, pois, todos esperavam que Tomé tivesse a resposta certa nos lábios. Um sermão que lembrou que a fé de Tomé foi restaurada num encontro com um Jesus pessoal, que não o julgou, que sabia que sua natureza o levava a ser desconfiado; um Jesus que se revelou como vivo, tirando as dúvidas de Tomé, o permitindo tocar as feridas em suas mãos atravessadas por cravos, por amor a nós. Que amor paciente; Jesus sabia que Tomé precisava ver para crer.
No fim da pregação ele levantou, saiu e disse para o Igor: "ainda não estou pronto, mas vou chegar lá..."
Dois anos depois, citibankhall lotado, era a gravação do primeiro DVD da Igreja, e na mesma noite um cd ao vivo do Rodolfo. Glauco e Tarobinha, amigos do Alexandre, o conduziram a mais uma reunião em que o nome de Jesus estaria envolvido. Entre uma banda e outra, agradeci a presença dele, foi quando ele percebeu que era amado ali também, entre pessoas que priorizavam sua espiritualidade. Falei um pouco sobre a importância da adoração e de usarmos nossos dons e talentos para glória dele. Ao orarmos, me lembro dele de pé, com a mão direita levantada, entre muitas pessoas, convidando Jesus para habitar em seu coração. Quando voltei à galeria, o encontrei quebrantado e o escutei dizer:"pastor, da primeira vez, no litoral, estava com os dois pés atrás, hoje com os dois na frente... Estava me sentindo uma formiga, depois de receber o carinho do povo, estou me sentindo um elefante." Me lembro de ter dito:"você é amado", ele continuou:"dá parabéns para sua esposa, lembro dela de Santos, as músicas dela me tocaram"... E ainda: "tô chegando pastor, minha fé hoje é viva..." Depois de um tempo, ele nos avisou que havia feito uma música com base no que viveu naquela noite, era o lançamento de "Só os loucos sabem".
Ele não encontrou forças para iniciar um processo de regeneração, não desenvolveu essa fé naquela noite explícita, não houve tempo para que ela provocasse a mudança que talvez
o tivesse feito viver experiências diferentes das que viveu, mas conheci um cara de bom coração , autêntico, verdadeiro, sincero, que simplesmente creu. E não é a fé que nos justifica? O que nos afasta de Deus é nossa natureza, a fé nos aproxima. Por mais justos que sejamos, Deus só nos recebe por aquilo que Jesus fez, isso é graça... Me lembrei de uma história bonita, de um ladrão, condenado a morte de cruz, que na última hora clamou por Jesus e ouviu: "ainda hoje estarás comigo no paraíso".
Oro pela Graziela, que não tive ainda oportunidade de conhecer, por seu filho, sua mãe e seus irmãos e familiares. Perdi meu pai há 10 meses e sei o que é um luto, oro para que Deus os console da mesma forma que têm me consolado.
Depois do louvor, ele inquieto, veio se despedir: "valeu, Pastor, gostei, mas vou indo nessa"... Me lembro de ter dito: "vai não, veio para o culto e vai embora na hora da palavra? fica aí mais meia horinha, senta aí..." Ele disse: é mesmo!" E eu: "lógico"... Ele sentou e ouviu uma pregação sobre a fé de Tomé, sobre como Tomé teve que lidar com o fato de não ter crido, enquanto todos os outros creram na ressurreição de Jesus; sobre como termos de lidar com o sentimento de frustação por termos falhado com Deus, conosco e decepcionado aqueles que nos amam, pois, todos esperavam que Tomé tivesse a resposta certa nos lábios. Um sermão que lembrou que a fé de Tomé foi restaurada num encontro com um Jesus pessoal, que não o julgou, que sabia que sua natureza o levava a ser desconfiado; um Jesus que se revelou como vivo, tirando as dúvidas de Tomé, o permitindo tocar as feridas em suas mãos atravessadas por cravos, por amor a nós. Que amor paciente; Jesus sabia que Tomé precisava ver para crer.
No fim da pregação ele levantou, saiu e disse para o Igor: "ainda não estou pronto, mas vou chegar lá..."
Dois anos depois, citibankhall lotado, era a gravação do primeiro DVD da Igreja, e na mesma noite um cd ao vivo do Rodolfo. Glauco e Tarobinha, amigos do Alexandre, o conduziram a mais uma reunião em que o nome de Jesus estaria envolvido. Entre uma banda e outra, agradeci a presença dele, foi quando ele percebeu que era amado ali também, entre pessoas que priorizavam sua espiritualidade. Falei um pouco sobre a importância da adoração e de usarmos nossos dons e talentos para glória dele. Ao orarmos, me lembro dele de pé, com a mão direita levantada, entre muitas pessoas, convidando Jesus para habitar em seu coração. Quando voltei à galeria, o encontrei quebrantado e o escutei dizer:"pastor, da primeira vez, no litoral, estava com os dois pés atrás, hoje com os dois na frente... Estava me sentindo uma formiga, depois de receber o carinho do povo, estou me sentindo um elefante." Me lembro de ter dito:"você é amado", ele continuou:"dá parabéns para sua esposa, lembro dela de Santos, as músicas dela me tocaram"... E ainda: "tô chegando pastor, minha fé hoje é viva..." Depois de um tempo, ele nos avisou que havia feito uma música com base no que viveu naquela noite, era o lançamento de "Só os loucos sabem".
Ele não encontrou forças para iniciar um processo de regeneração, não desenvolveu essa fé naquela noite explícita, não houve tempo para que ela provocasse a mudança que talvez
o tivesse feito viver experiências diferentes das que viveu, mas conheci um cara de bom coração , autêntico, verdadeiro, sincero, que simplesmente creu. E não é a fé que nos justifica? O que nos afasta de Deus é nossa natureza, a fé nos aproxima. Por mais justos que sejamos, Deus só nos recebe por aquilo que Jesus fez, isso é graça... Me lembrei de uma história bonita, de um ladrão, condenado a morte de cruz, que na última hora clamou por Jesus e ouviu: "ainda hoje estarás comigo no paraíso".
Oro pela Graziela, que não tive ainda oportunidade de conhecer, por seu filho, sua mãe e seus irmãos e familiares. Perdi meu pai há 10 meses e sei o que é um luto, oro para que Deus os console da mesma forma que têm me consolado.
Ap. Rina - Pr. da Igreja Bola de Neve SP
Nenhum comentário:
Postar um comentário