Quero compartilhar algo que costumeiramente me pego pensando, refletindo sobre: O quão dramático sou e o quão grandes são os meus problemas?"
Olho ao meu redor, e como de costume olho para os meus problemas como os maiores do mundo e o quanto sou frágil em meio a tudo isso, e deixo de me compadecer com o próximo, de enxergar suas fragilidades, seus desesperos, medos, dificuldades... já teve este pensamento? Que evangelho que eu vivo que só olho para mim?!
Todos nós passamos por tempestades, poucos de nós nos compadecemos pelo próximo nas tribulações...
O que de fato são lutas grandes??? Enquanto não olharmos ao nosso redor, não poderemos enxergar em nós, barquinhos de papel em um mar revolto, ou apenas uma tempestade num copo d'água...
Por mais sabichões que somos, donos da verdade, sabemos de tudo,detentores do conhecimento, exímios pescadores, como por exemplo Pedro, quando nos deparamos com tempestades nos desesperamos, duvidamos, nossa fé oscila, olhamos para a nossa realidade, e afundamos...
"Logo em seguida, Jesus insistiu com os discípulos para que entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia a multidão.
Tendo despedido a multidão, subiu sozinho a um monte para orar. Ao anoitecer, ele estava ali sozinho,
mas o barco já estava a considerável distância da terra, fustigado pelas ondas, porque o vento soprava contra ele.
Alta madrugada, Jesus dirigiu-se a eles, andando sobre o mar.
Quando o viram andando sobre o mar, ficaram aterrorizados e disseram: "É um fantasma! " E gritaram de medo.
Mas Jesus imediatamente lhes disse: "Coragem! Sou eu. Não tenham medo! "
"Senhor", disse Pedro, "se és tu, manda-me ir ao teu encontro por sobre as águas".
"Venha", respondeu ele. Então Pedro saiu do barco, andou sobre a água e foi na direção de Jesus.
Mas, quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: "Senhor, salva-me! "
Imediatamente Jesus estendeu a mão e o segurou. E disse: "Homem de pequena fé, porque você duvidou? "
Quando entraram no barco, o vento cessou.
Então os que estavam no barco o adoraram, dizendo: "Verdadeiramente tu és o Filho de Deus"." (Mateus 14:22-33)
Assim é o que acontece quando nos sentimos só em meio a tempestade... Os discípulos estavam só fisicamente de Jesus Cristo, como nós! E como Pedro o mais ousado e o mais incrédulo (naquela ocasião) que experimentou o sobrenatural, que sentiu a água gelada do mar revolto,nós vivemos de igual modo, mas mesmo assim Jesus o segurou pela mão... Mesmo assim Jesus não nos deixa afundar e nos segura pela mão!!!!... Podemos nos sentir só, como barquinhos de papel no mar tempestuoso, mas Jesus sempre estará lá no momento que precisamos....
E o que isto tem haver com olhar para o próximo?!!?!?!?NADA!!!!rs
Mas quando olhamos e fixamos nosso olhos para Jesus, o Verbo, mesmo com a fé oscilante vamos de encontro a Ele, Ele então segura em nossas mãos nos leva ao barco, o desespero passa, a tempestade cessa. Olhamos para os lados, e num lugar de paz, ao lado do Pai, Filho e Espírito Santo, Ele nosso porto seguro, podemos estender as mãos ao próximo...
"E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’." (Mateus 22:39)
Parece ser tão egoísta pensar assim, e tão paradoxal viver o evangelho... Mas como templos do Espírito Santo, você um barquinho de papel (como me sinto, e assumo sou drámatico mesmo, rs), devemos nos cuidar e ser cuidados por Cristo para cuidar, ser amados por Cristo, para amar como Cristo...
Olhe para você,mas não tire os olhos do próximo. Se porventura o barquinho afundar, não pare de nadar.
AME GERAL
Ryan Lima
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