Você já ouviu alguma vez
falar de livre-arbítrio?
Livre-arbítrio quer dizer
livre escolha, livre opção.
Em todas as situações da
vida, sempre temos duas ou mais possibilidades para escolher.
E a cada momento a vida
nos exige decisão. Sempre temos que optar entre uma ou outra atitude.
Desde que abrimos os
olhos, pela manhã, estamos optando entre uma atitude ou outra. Ao ouvir o
despertador, podemos escolher entre abrir a boca para lamentar por não ser
nosso dia de folga ou para agradecer a Deus por mais um dia de oportunidades,
no corpo físico.
Ao encontrarmos o nosso
familiar que acaba de se levantar, podemos resmungar qualquer coisa, ficar
calado, ou desejar, do fundo da alma, um bom dia.
Quando chegamos ao local
de trabalho, podemos optar entre ficar de bem com todos ou buscar o isolamento,
ou, ainda, contaminar o ambiente com mau humor.
As atitudes das pessoas
variam muito, mesmo em situações parecidas.
Quando alguém o ofende,
você pode escolher por revidar, calar-se ou oferecer o tratamento oposto. A
decisão sempre é sua.
O que vale ressaltar é
que todas as ações terão uma reação correspondente, como consequência. E essa
ação é de nossa total responsabilidade.
E isso deve ser ensinado
aos filhos desde cedo. Caso a criança escolha agredir seu colega e leve alguns
arranhões, deverá saber que isso é resultado da sua ação e, por conseguinte, de
sua inteira responsabilidade.
Tudo na vida está sujeito
à lei de causa e efeito: para uma ação positiva, um efeito positivo; para uma
ação infeliz, o resultado correspondente.
Se você chega ao trabalho
bem humorado, alegre, radiante, e encontra seu colega de mau humor, você pode
decidir entre sintonizar na faixa dele ou fazer com que ele sintonize na sua.
Você tem ainda outra
possibilidade de escolha: ficar na sua.
Todavia, da sua escolha
dependerá o resto do dia. E os resultados lhe pertencem.
Jesus ensinou que a
semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
Pois bem, nós estamos
semeando e colhendo o tempo todo. Se semeamos sementes de flores, colhemos
flores; se plantamos espinheiros, colheremos espinhos. Não há outra saída.
Mas o que importa mesmo é
saber que a opção é nossa. Somos livres para escolher, antes de semear. Aí é
que está a justiça divina.
Mesmo as semeaduras que
demoram bastante tempo para germinar, um dia terão seus frutos. São aqueles
atos praticados no anonimato, na surdina, que aparentemente ficam impunes. Um
dia eles aparecerão e reclamarão colheita.
Igualmente, os atos de
renúncia, de tolerância, de benevolência, que tantas vezes parecem não dar
resultados, um dia florescerão e darão bons frutos e perfume agradável. É só
deixar nas mãos do jardineiro divino, a quem chamamos de Criador.
A hora seguinte será o
reflexo da hora atual.
O dia de amanhã trará os
resultados do dia de hoje.
É assim que vamos
construindo a nossa felicidade, de acordo com a nossa livre escolha, com nosso
livre-arbítrio.
AME GERAL
Tiago Lima
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