Sim, estou
aqui mais uma vez, nessa terra onde poucas sementes boas são plantadas, nesse
mundo em que a desgraça bate à porta todo dia. Exausto por tudo que tem acontecido,
afadigado pela dura rotina que me move, no final das minhas forças, esgotado,
fraco e abatido.
Cansado do
sorriso alheio, enquanto do meu rosto consigo contar as poucas vezes que esboço
um simples e rápido riso. Insatisfeito com essa vidinha medíocre e apática.
Revoltado por ver a vitória dos outros à medida que as derrotas reinam nos meus
dias.
Desesperado
a procura de uma solução que possa dar fim a todo o meu sofrimento. Sem saber o
que fazer, procurando uma saída, um método que possa trazer um eterno descanso.
Daí,
pensei: Preciso morrer! Essa é a melhor forma de resolver os meus problemas.
Finalmente terei paz e me apartarei desse mundo podre, onde tudo conspira
contra mim.
E assim
foi, planejei o cenário perfeito. Mas enquanto eu preparava as coisas, lembrei
das palavras do Pastor da igreja dos meus pais, aquela que eu era obrigado a ir
todos os domingos. Ele dizia: Porque Deus amor o mundo de tal maneira que deu o
seu único filho para aquele que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna.
Raios! O que me fez lembrar disso agora? Que se dane o que aquele homem disse, vou
continuar realizando os procedimentos, pois é chegada a hora em que eu irei me
presentear.
Estou
pronto, tudo esta pronto. Chegou o momento esperado, decidi me matar de uma
maneira rápida e sem sofrimento. Subi em uma cadeira, enrolei uma corda em meu
pescoço e a amarrei nos ferros que seguram as telhas do meu terraço. Faltava
coragem pra terminar todo esse processo, porém, eu estava determinado. Foi
quando eu me preparei e na hora de pular da cadeira, ouvi uma voz. Procurei ao
meu redor e não havia ninguém ali. Era coisa da minha cabeça. Novamente me
preparei e quando fui pular, ouvi mais uma vez aquela voz, dessa vez me
chamando de filho. Como é possível? Meu pai faleceu há anos! Fechei os olhos,
respirei fundo e... Não consegui pular, foi como se alguém tivesse me segurado.
Tirei a corda do meu pescoço, ainda sem entender o que havia acontecido. Foi
ali que eu tive um encontro com Deus.
Esse cara
que eu não acreditava que existia, que eu achava ser um ser mitológico, um
personagem da história assim como tantos outros. Foi Ele quem me chamou de
filho e me segurou para que eu não acabasse com a minha própria vida. Não sabia
o que fazer, a não ser chorar, chorar e chorar. Ao passo que tomava ciência do
que estava fazendo, pedia perdão por tudo o que eu dizia e pensava. E Deus me
tocou. Percebi que ele é real! Eu já conhecia a palavra de ouvir falar, mas não
acreditava. Realmente é verdade o que aprendi na minha caminhada com Jesus após
a tentativa da minha morte, a palavra de Deus nunca volta vazia.
Talvez você
tenha se identificado com este texto e tenha uma história parecida. Talvez você
esteja vivendo essa situação e desejando se matar.
Essa pessoa
foi criada na igreja, indo por obrigação imposta pelos pais, seguindo uma
doutrina que não acreditava e cultuando alguém que não conhecia.
Infelizmente
existem pessoas que são forçadas a seguir Jesus e isso faz com ela não o
conheça, e, mais pra frente, o rejeite. Jesus não é mercadoria e nem objeto de
barganha. Não é um personagem e nem um mito. Ele é Deus e ele é Pai. Ele quer
cuidar de nós com amor e carinho. Ele deseja o mesmo de nós, não é na base do
interesse e sim da sinceridade.
E o maior
presente que ele já nos deu foi a morte. A maior prova de amor e cuidado, que
nos livrou do pecado e que trouxe graça sobre as nossas vidas.
E o maior
presente que podemos dar a Ele também é a morte. Como já tratamos por diversas
vezes e, o principal objetivo do PD, o morrer para o mundo e viver para Cristo.
É ser entregue a morte todo dia por amor a Deus. Se você deseja a morte, mate a
sua carne, as suas vontades, o seu orgulho, a sua prepotência, a sua vaidade e
etc.
Aquele que
perde a sua vida por amor a Cristo achá-la-á. Ele tem vida eterna pra gente!
Fico por
aqui hoje.
Grande
abraço
Vitor Hugo.
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